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Projectos público-privados de 600 milhões em Alcântara aguardam decisão

As grandes opções sobre os projectos públicos de infra-estruturas para a zona de Alcântara estarão em condições de ser tomadas na primeira semana de Dezembro. A promessa, feita hoje por António Mexia, visa pôr fim a anos de estudos e indefinições relativa

16 de Setembro de 2004 às 19:56
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As grandes opções sobre os projectos públicos de infra-estruturas para a zona de Alcântara estarão em condições de ser tomadas na primeira semana de Dezembro. A promessa, feita hoje pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia, visa pôr fim a anos de estudos e indefinições relativas a projectos estruturantes para aquela zona da cidade.

Em causa estão investimentos globais superiores a 600 milhões de euros, segundo os dados avançados pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, que se dividem por nove projectos principais.

A autarquia, assinalando o arranque da semana da mobilidade, promoveu ontem uma sessão pública para apresentar os projectos existentes para a área de Alcântara. Os projectos privados na área, e que assentam sobretudo na conversão de antigos espaços industriais em empreendimentos imobiliários, totalizam 340 milhões de euros, de acordo com Carmona Rodrigues. No sector público, os investimentos em estudo ascendem quase ao mesmo montante, acrescentou.

Entre os projectos públicos destacam-se a extensão do Metropolitano de Lisboa do Rato até Alcântara, orçada em 190 milhões de euros. A eventual deslocação do terminal de contentores de Alcântara, permitindo retirar constrangimentos naquela área e superar actuais limitações à expansão da actividade do Porto de Lisboa, foi uma das decisões cruciais que tem de ser tomada em breve, sublinhou António Mexia.

A eventual ligação da linha de Cascais à linha de cintura, de acordo com proposta já defendida pela CP, no quadro do no rodo-ferroviário de Alcântara é outra decisão importante.

Para já, foi hoje assinado um aditamento ao protocolo já existente entre o Porto de Lisboa, a Refer e a Câmara de Lisboa para uma nova fase de estudos e projectos da solução que vier a ser aplicada ao nó rodo-ferroviário e que abrange as responsabilidades de cada entidade relativas ao faseamento temporal, passagem à construção e divisão do investimento por cada uma das partes.

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