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“Professor” é eleita a Palavra do Ano de 2023, "habitação" fora do pódio

Vocábulo vencedor deixou “médico” e “inteligência artificial” a larga distância, numa iniciativa promovida pela Porto Editora que já escolheu palavras como “esmiuçar” (em 2009), “vuvuzela” (2010), "austeridade" (2011), "entroikado" (2012), “saudade” (2020) ou “vacina” (2021).

Rui Neves ruineves@negocios.pt 03 de Janeiro de 2024 às 09:00

Num ano marcado por centenas de protestos que ocorreram por todo o país pela valorização da carreira docente, "professor" ganhou o título de "Palavra do Ano" de 2023.

 

"Professor" foi eleita por mais de 48% dos cerca de 90 mil votantes da iniciativa promovida pela Porto Editora.

 

Em segundo lugar, a larga distância da vencedora, ficou a palavra "médico", com 9,99% dos votos, seguindo-se "inteligência artificial" (9,96%), com uma diferença de apenas 29 votos.

Fora do pódio ficaram "inflação" (7,94%), "habitação" (6,71%), "conflitos" (5,84%), "jornada" (3,58%), "clima" (3,38%), "demissão" (2,83%) e "navegadoras" (1,66%).

 

"As 10 palavras finalistas pretendem retratar a vida coletiva do país ao longo de 2023 e surgiram a partir das sugestões deixadas no site da Palavra do Ano das propostas de várias escolas do país, das pesquisas online nos dicionários da Porto Editora e do acompanhamento da realidade da língua nos meios de comunicação e redes sociais", explica a empresa, em comunicado.

 

"A Palavra do Ano é uma iniciativa da Porto Editora, que ao longo de 15 anos tem chamado a atenção para a riqueza da língua portuguesa, cuja criatividade e dinamismo permitem que as palavras ganhem novas dimensões, consoante o tempo e o espaço", enfatiza o grupo nortenho.

 

"Professor" sucede a "guerra", a "Palavra do Ano" de 2022 eleita pelos portugueses.

 

Neste concurso, nas edições anteriores, ganharam as palavras "vacina" (2021), "saudade" (2020), "violência doméstica" (2019), "enfermeiro" (2018), "incêndios" (2017), "geringonça" (2016), "refugiado" (2015), "corrupção" (2014), "bombeiro" (2013), "entroikado" (2012), "austeridade" (2011), "vuvuzela" (2010) e "esmiuçar" (2009).

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