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“Guerra” é eleita a Palavra do Ano de 2022, “urgências” no pódio

Vocábulo vencedor bateu recorde de votantes numa iniciativa promovida pela Porto Editora que já escolheu palavras como “esmiuçar” (em 2009), “vuvuzela” (2010), "austeridade" (2011), "entroikado" (2012), “saudade” (2020) ou “vacina” (2021).

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Rui Neves ruineves@negocios.pt 05 de Janeiro de 2023 às 10:40

Num ano marcado pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que deu início ao maior conflito militar na Europa desde a II Guerra Mundial, "guerra" ganhou o título de "Palavra do Ano" de 2022, iniciativa promovida pela Porto Editora, desde 2009.

 

"Guerra" foi eleita com "o maior valor percentual de votos de sempre", tendo recebido 53% dos mais de 36 mil votos registados.

 

Em segundo lugar, a larga distância da vencedora, ficou a palavra "inflação", com 18,8% dos votos, e a terceira foi "urgências", que arrecadou 6,6% dos votos.

 

Fora do pódio ficaram "rainha" (5,3%), "energia" (4,8%), "seca" (3,9%), "abusos" (2,2%), "ciberataque" (2%), "nuclear" (1,7%) e "juros" (1,7%).

 

"A lista de 10 candidatas, que esteve em votação durante o mês de dezembro, é o resultado de mais de sete mil sugestões recebidas em www.palavradoano.pt e das principais palavras pesquisadas ao longo do ano no Dicionário da Língua Portuguesa em www.infopedia.pt", refere a Porto Editora, em comunicado.

 

O grupo nortenho realça que "este permanente trabalho de observação e de acompanhamento da realidade da língua portuguesa permite à Infopédia e à Porto Editora realçar a riqueza lexical e o dinamismo criativo da nossa língua, acentuando o poder das palavras no quotidiano da sociedade".

 

"Guerra" sucede a "vacina", a "Palavra do Ano" de 2021 eleita pelos portugueses.  

 

Neste concurso, nas edições anteriores, ganharam as palavras "saudade" (2020), "violência doméstica (2019), "enfermeiro" (2018), "incêndios" (2017), "geringonça" (2016), "refugiado" (2015), "corrupção" (2014), "bombeiro" (2013), "entroikado" (2012), "austeridade" (2011), "vuvuzela" (2010) e "esmiuçar" (2009).

 

Relativamente aos PALOP, a Porto Editora refere que, durante todo o mês de janeiro, os moçambicanos podem votar na "Palavra do Ano", optando entre "clandestinas", "condenados", "defesa", "fraudes", "greve", "raptos", "salários", "selagem", "sinistralidade" e "sufoco".

 

Já os resultados da eleição da "Palavra do Ano" em Angola serão divulgados ainda este mês.

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