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PricewaterhouseCoopers diz economia nacional cresce 2,75% em 2001 e 2002

O crescimento da economia nacional deverá abrandar nos próximos tempos, com o produto interno bruto (PIB) a aumentar cerca de 2,75% no corrente ano e em 2002, defendeu a PricewaterhouseCoopers, num estudo divulgado hoje.

04 de Junho de 2001 às 17:50
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O crescimento da economia nacional deverá abrandar nos próximos tempos, com o produto interno bruto (PIB) a aumentar cerca de 2,75% no corrente ano e em 2002, defendeu a PricewaterhouseCoopers, num estudo divulgado hoje.

Os analistas referiram, num documento designado «European Economic Outlook», que «os indicadores preliminares apontam para a diminuição da procura interna no primeiro trimestre de 2001», devendo estes factores conduzir a um abrandamento do crescimento económico para «cerca de 2,75% nos próximos dois anos».

De acordo com a mesma fonte, o «abrandamento moderado no crescimento do PIB» nacional, estará relacionado com o enfraquecimento da procura externa e o elevado nível da inflação.

O crescimento da taxa de inflação harmonizada para os 5,1% em Março, face ao período homólogo, esteve relacionado o «aumento dos preços na alimentação», segundo a mesma fonte. Em Abril, a inflação nacional caiu para os 4,6%.

Zona Euro abranda mas não entra em recessão

De acordo com o estudo da PricewaterhouseCoopers, a Zona Euro deverá abrandar «significativamente» este ano, mas o risco de uma recessão profunda é baixo.

O crescimento económico na Zona Euro «deverá abrandar de 3,4% em 2000 para cerca de 2,5% em 2001 e 2002, como resultado da quebra nos EUA e dos problemas contínuos no Japão», defendeu a mesma fonte, sublinhando, no entanto, que esta evolução «não deverá colocar a Zona Euro em risco de recessão».

Segundo os analistas, a zona da moeda única vai beneficiar do facto de ser «relativamente fechada», com as exportações para os Estados Unidos (EUA) a representarem «apenas 3% do total do produto interno bruto (PIB)».

O mesmo estudo referiu que «a fragilidade relativa do euro» representa uma vantagem competitiva para os países integrantes da Zona Euro em matéria de exportações, enquanto «o crescimento da procura interna deverá continuar a um ritmo estável» no corrente ano e em 2002, «apoiado nos cortes nos impostos», no crescimento dos níveis de emprego e nos cortes de taxas de juro que deverão ser efectuados pelo Banco Central Europeu (BCE).

«O futuro progresso das reformas no mercado laboral é crítico para acelerar a taxa de crescimento sustentado de longo prazo nos países do Euro», referiu ainda a PricewaterhouseCoopers.

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