Notícia
Presidente do Senegal recusa reduzir a duração do mandato para cinco anos
Presidente do Senegal desde 2012, Macky Sall dever-se-á manter no poder até 2019, depois de ter recusado reduzir a duração do mandato presidencial de sete para cinco anos. Esta não é a primeira vez que um líder recusa reduzir o mandato.
16 de Fevereiro de 2016 às 23:17
O Presidente senegalês, Macky Sall, rejeitou esta terça-feira, 16 de Fevereiro, reduzir o seu actual mandato de sete para cinco anos e anunciou que vai submeter a sua proposta de revisão constitucional a referendo no dia 20 de Março.
À semelhança do Ruanda, o Conselho Constitucional do Senegal aprovou o princípio de redução do mandato presidencial de sete para cinco anos, mas considerou que a disposição não se aplica ao mandato em curso, pois isso não seria "conforme ao espírito da Constituição, nem à prática constitucional", cita a Lusa.
Macky Sall, primeiro-ministro do Senegal entre Abril de 2004 a Junho de 2007 foi depois Presidente da Assembleia Nacional do país, entre Junho de 2007 e Novembro de 2008. Eleito em 2012 enquanto Presidente do Senegal, Sall anunciou que decidiu "acatar a decisão do Conselho Constitucional".
Para o organismo, o tempo de duração do mandato em curso foi definido antes, pelo que "está fora do alcance da nova lei", justificou o Presidente senegalês, que por isso se deverá manter em funções até 2019.
Reduzir a duração dos mandatos tem sido uma das estratégias de alguns países africanos para diminuir o "império" de muitos dirigentes políticos, que se "perpertuam" enquanto líderes da nação.
À semelhança do Ruanda, o Conselho Constitucional do Senegal aprovou o princípio de redução do mandato presidencial de sete para cinco anos, mas considerou que a disposição não se aplica ao mandato em curso, pois isso não seria "conforme ao espírito da Constituição, nem à prática constitucional", cita a Lusa.
Para o organismo, o tempo de duração do mandato em curso foi definido antes, pelo que "está fora do alcance da nova lei", justificou o Presidente senegalês, que por isso se deverá manter em funções até 2019.
Reduzir a duração dos mandatos tem sido uma das estratégias de alguns países africanos para diminuir o "império" de muitos dirigentes políticos, que se "perpertuam" enquanto líderes da nação.