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Preços das casas na UE disparam mais de 25% em dez anos

Apesar de a tendência ser igualmente positiva tanto no preço das rendas como no das casas, o balanço final é fruto de percursos consideravelmente diferentes.

O número de vendas de casas no Centro aumentou no terceiro trimestre do ano, levando a que a região tenha um maior peso no mercado.
Filipe Pinto
14 de Janeiro de 2021 às 11:25
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Entre 2010 e o terceiro trimestre de 2020, os preços das casas na União Europeia dispararam 26,8%, e foram acompanhados de uma subida de 14,6% das rendas.

Apesar de a tendência ser igualmente positiva tanto no preço das rendas como no das casas, o balanço final é fruto de percursos consideravelmente diferentes. O caminho foi gradual para as rendas – subiram sempre de forma consistente. Já no que diz respeito às casas, os preços "flutuaram significativamente", sobretudo do terceiro trimestre de 2011 em diante.

Estas observações são do Eurostat, que publicou o boletim "Preços das Casas e Rendas na União Europeia" esta quinta-feira, 14 de dezembro.

Os preços das casas sofreram "um forte declínio" entre o segundo trimestre de 2011 e o primeiro de 2013, para depois, até 2014, se notar alguma estabilidade. A partir do início de 2015, assistiu-se  um "aumento rápido", e desde este ponto os preços das casas "subiram a um passo muito mais acelerado que os das rendas", continua o gabinete estatístico europeu.

Olhando aos estados membros e à evolução entre 2010 e 2020, 16 deles viram os preços das casas a subir acima dos das rendas, e a habitação ficou apenas mais barata em quatro casos: Grécia (-31%), Iália (-15,5%), Chipre (-7,7%) e Espanha (-4,5%). Já a Estónia distinguiu-se no sentido oposto, com os preços a dispararem 105%, semelhante aos 92,2% de salto da Hungria e aos 90,5% no Luxemburgo.

No que toca às rendas, 25 estados membros notaram subidas entre 2010 e 2020 e apenas dois desceram, sendo eles a Grécia (-25,2%) e Chipre (-4,5%). Já a Estónia voltou a destacar-se nos avanços, ao somar 136,6% ao preço das rendas, seguida da Lituânia (106,9%) e, mais longe, a Irlanda, onde as rendas aumentaram 62,2%.

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