Notícia
Portugal fechou 2011 com défice de 4,2% do PIB (act)
Dívida pública entre as mais altas da zona euro.
23 de Abril de 2012 às 10:18
A economia portuguesa fechou o ano de 2011 com um défice orçamental de 4,2% do PIB, fruto de medidas extraordinárias como a sobretaxa de IRS e a transferência dos fundos de pensões da banca. As estatísticas do Eurostat divulgadas esta manhã, que confirmam as contas já avançadas pelo Instituto Nacional de Estatística, mostram ainda que a dívida pública no final do ano fixou-se nos 107,8% do PIB.
Entre os 17 do Euro, Portugal foi assim o oitavo país da zona euro com um défice mais baixo, atrás da Grécia (9.1%), Espanha (8.5%) e França (5.2%), isto num contexto contraccionista em que 24 dos 27 países da União Europeia apertaram o cinto em relação a 2010. Finlândia e Luxemburgo apresentaram orçamentos praticamente equilibrados, com défices abaixo de 1% do PIB.
O resultado português ficou bastante abaixo dos 5,9% do PIB inicialmente fixados, mas à custa de medidas extraordinárias de consolidação. Para este ano, Portugal terá de chegar aos 4,5% do PIB, uma tarefa especialmente difícil num contesto de forte recuo da economia, em que o Governo já referiu que não lançará mão de novas medidas de austeridade.
Ao nível do endividamento, Portugal fechou o ano com o quarto maior nível de dívida pública da Eurolândia, precedido pela Grécia (165,3% do PIB) e Irlanda (120,1% do PIB), dois países com assistência financeira, e pela Itália (120% do PIB), tendo havido contudo diversos casos em que o rácio de 60% do produto foi ultrapassado.
O Eurostat exprime reservas específicas em relação às contas reportadas pela Irlanda, apontando o facto de a reestruturação do Allied Irish Bank e o Irish Life & Permanent ainda não ter sido concluída e ainda pela reclassificação do National Asset Management Agency Investment Limited.
Entre os 17 do Euro, Portugal foi assim o oitavo país da zona euro com um défice mais baixo, atrás da Grécia (9.1%), Espanha (8.5%) e França (5.2%), isto num contexto contraccionista em que 24 dos 27 países da União Europeia apertaram o cinto em relação a 2010. Finlândia e Luxemburgo apresentaram orçamentos praticamente equilibrados, com défices abaixo de 1% do PIB.
O resultado português ficou bastante abaixo dos 5,9% do PIB inicialmente fixados, mas à custa de medidas extraordinárias de consolidação. Para este ano, Portugal terá de chegar aos 4,5% do PIB, uma tarefa especialmente difícil num contesto de forte recuo da economia, em que o Governo já referiu que não lançará mão de novas medidas de austeridade.
Ao nível do endividamento, Portugal fechou o ano com o quarto maior nível de dívida pública da Eurolândia, precedido pela Grécia (165,3% do PIB) e Irlanda (120,1% do PIB), dois países com assistência financeira, e pela Itália (120% do PIB), tendo havido contudo diversos casos em que o rácio de 60% do produto foi ultrapassado.
O Eurostat exprime reservas específicas em relação às contas reportadas pela Irlanda, apontando o facto de a reestruturação do Allied Irish Bank e o Irish Life & Permanent ainda não ter sido concluída e ainda pela reclassificação do National Asset Management Agency Investment Limited.