Notícia
Portugal ultrapassou média europeia de pessoas a trabalhar de casa em 2020
Quase 14% da população empregada em Portugal afirmava estar a trabalhar de casa de forma regular no ano passado, acima dos cerca de 12% contabilizados na União Europeia.
No ano passado, as regras de distanciamento social impostas para controlar a propagação da covid-19 levaram milhões de europeus a adotar um novo regime de trabalho, onde o escritório foi substituído pelas divisões da casa. De acordo com os dados do gabinete de Estatística da União Europeia, o Eurostat, 12,3% dos cidadãos empregados da União Europeia afirmavam estar trabalhar de forma regular a partir de casa no ano passado.
A percentagem de pessoas empregadas entre os 15 e 64 anos a trabalhar de casa em 2020 era maior em Portugal, colocando o país acima da média europeia. Entre os 27 países, Portugal figura na 11.ª posição, com 13,9% da população empregada a trabalhar de casa.
O Eurostat aponta que, ao longo dos últimos anos, a percentagem de pessoas a trabalhar a partir de casa de forma regular mantinha-se estável, à volta dos 5%. No ano passado, pelos constrangimentos da pandemia, os números ficaram muito acima do habitual.
A Finlândia é o país da UE onde mais pessoas diziam trabalhar normalmente a partir de casa (25,1% da população empregada), seguida pelo Luxemburgo (23,1%) ou Irlanda (18,1%).
Em sentido contrário, a Bulgária era o país da União Europeia onde menos pessoas trabalhavam normalmente a partir de casa (1,2% da população empregada). Também a Roménia e a Croácia tinham um número vários pontos percentuais abaixo da média europeia: 2,5% e 3,1%, respetivamente.
Mais mulheres a trabalhar de casa
O Eurostat nota diferentes tendências no trabalho a partir de casa, tendo em conta fatores como a idade ou sexo dos trabalhadores. A percentagem de mulheres a trabalhar a partir de casa com regularidade era maior no ano passado (13,2%) face aos homens (11,5%).
Os trabalhadores mais jovens tinham também menor tendência a trabalhar a partir de casa: na faixa entre os 15 a 24 anos, apenas 6,3% dizia trabalhar a partir de casa. À medida que a idade começa a aumentar, também aumenta a percentagem de pessoas a trabalhar de casa: 13% na faixa entre os 25 a 49 anos e 12,4% entre os 50 a 64 anos.
A percentagem de pessoas empregadas entre os 15 e 64 anos a trabalhar de casa em 2020 era maior em Portugal, colocando o país acima da média europeia. Entre os 27 países, Portugal figura na 11.ª posição, com 13,9% da população empregada a trabalhar de casa.
A Finlândia é o país da UE onde mais pessoas diziam trabalhar normalmente a partir de casa (25,1% da população empregada), seguida pelo Luxemburgo (23,1%) ou Irlanda (18,1%).
Em sentido contrário, a Bulgária era o país da União Europeia onde menos pessoas trabalhavam normalmente a partir de casa (1,2% da população empregada). Também a Roménia e a Croácia tinham um número vários pontos percentuais abaixo da média europeia: 2,5% e 3,1%, respetivamente.
Mais mulheres a trabalhar de casa
O Eurostat nota diferentes tendências no trabalho a partir de casa, tendo em conta fatores como a idade ou sexo dos trabalhadores. A percentagem de mulheres a trabalhar a partir de casa com regularidade era maior no ano passado (13,2%) face aos homens (11,5%).
Os trabalhadores mais jovens tinham também menor tendência a trabalhar a partir de casa: na faixa entre os 15 a 24 anos, apenas 6,3% dizia trabalhar a partir de casa. À medida que a idade começa a aumentar, também aumenta a percentagem de pessoas a trabalhar de casa: 13% na faixa entre os 25 a 49 anos e 12,4% entre os 50 a 64 anos.