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Portugal contraria subida das vendas a retalho na Zona Euro com segunda maior quebra

As vendas a retalho subiram 2,7% na Zona Euro em março deste ano, comparando com o mês de fevereiro. Estas vendas têm vindo a crescer na Zona Euro desde o arranque do ano.

Os centros comerciais vão ter um novo regime de rendas em janeiro de 2021.
Sérgio Lemos
06 de Maio de 2021 às 10:42
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As vendas a retalho cresceram 2,7% na Zona Euro, revela a estimativa publicada esta quinta-feira pelo Eurostat, o gabinete de estatística da União Europeia. Esta subida foi registada face ao mês anterior, o mês de fevereiro de 2021.

Já tendo em conta os países da União Europeia, a subida fica ligeiramente abaixo, contabilizando um aumento de 2,6% face a favereiro. No segundo mês do ano, as vendas a retalho subiram 4,2% na Zona Euro e 3,8% na União Europeia.

Na comparação homóloga, as vendas a retalho cresceram 12% e na União Europeia 11,6%. As subidas são mais expressivas em termos homólogos, já que o mês de março de 2020 marcou a chegada da pandemia à Europa, antecedendo a queda abrupta das vendas a retalho em abril de 2020.

O Eurostat indica que, na variação em cadeia, a subida das vendas a retalho na Zona Euro foi impulsionada pelos produtos não alimentares (subida de 4,6%) e pela categoria de comida, bebidas e tabaco (subida de 1%). Já o comércio de combustíveis recuou 2,9%.

As maiores subidas na comparação com fevereiro de 2021 foram registadas pela Dinamarca, onde as vendas subiram 22,5%; Holanda (8,4%), Alemanha e Lituânia (ambas com 7,7%). Já países como a Croácia, Polónia e a Áustria viram as vendas a retalho cair na comparação com fevereiro (-4%; - 2,2% e -1,9%, respetivamente).

Na comparação com fevereiro de 2021, as vendas a retalho registadas em março subiram 2,2%, ligeiramente abaixo da subida da Zona Euro. Este indicador registou uma quebra em fevereiro, quando as vendas caíram 1,4%.

Vendas em Portugal com segundo maior recuo homólogo
Quando as vendas a retalho estimadas para março deste ano são comparadas com o mesmo mês de 2020, Portugal contabiliza a segunda maior queda entre os Estados-membros (-1,1%).

Portugal é apenas ultrapassado pela Hungria, onde a variação homóloga aponta para uma quebra de 2,1% nas vendas a retalho.

Em sentido contrário, para os EM com dados disponíveis, as maiores subidas anuais nas vendas a retalho pertencem à Eslovénia (24%), Dinamarca (22,6%) e França (21,3%).
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