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Portugal acolheu até agosto mais de 64.500 estrangeiros
Números estão a abrandar, ainda assim a pandemia não tornou o país menos apelativo. Clima, segurança e facilidade estão entre os motivos que mais pesam nos pedidos.
Até 31 de agosto, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) emitiu 63 884 autorizações de residência. A estas somam-se 589 pedidos de asilo, o que dá um total de mais 64.522 imigrantes a residir oficialmente no país. Os números não incluem os milhares que aguardam a sua regularização.
Os dados desta terça-feira do Diário de Notícias indicam, ainda assim, uma redução em relação aos valores de 2020. Há uma quebra de 12,6% nas autorizações de residência (foram 72.973 no ano passado) e de 7,68% nos pedidos de asilo (638 em 2020).
Já o primeiro ano da pandemia tinha registado uma descida em relação ao período pré-covid, consequência também dos limites à circulação mundial e dos atrasos na conclusão dos processos de regularização, por muitos serviços terem fechado portas.
Ainda assim, Portugal continua apelativo, com o clima, a segurança e a facilidade no processo a serem alguns dos motivos apresentados pelos estrangeiros interessados em mudar-se para cá.
Os brasileiros são a maior comunidade, com 183 993 habitantes no país. Os imigrantes da Índia e do Reino Unido foram os que mais cresceram. Cidadãos de vários países da UE, como os italianos e os franceses, estão também na lista de pedidos, bem como os israelitas. Por outro lado, têm diminuído os oriundos de Cabo Verde, Roménia, Ucrânia e China.