Notícia
Polícia italiana volta a revistar escritórios da S&P
Uma investigação sobre a influência das opiniões "infundadas" e dos "juízos falsos" das agências de "rating" nos preços das acções levou novamente a polícia de Itália aos escritórios da Standard & Poor’s em Milão.
A polícia fiscal italiana voltou a visitar os escritórios em Milão da Standard & Poor’s, avança a agência italiana ANSA, citada pelas agências de informação internacionais.
Tal como em Agosto, o objectivo é revistar os documentos da agência. A busca insere-se numa operação que pretende saber a influência de opiniões “infundadas” das agências de “rating” no preço das acções italianas.
A S&P confirmou à Reuters que a polícia italiana estava, efectivamente, a fazer buscas no escritório da agência em Milão.
Numa operação desencadeada o ano passado, os procuradores da cidade de Trani acusam as agências de “rating” de manipularem o mercado com “juízos falsos”, “infundados” e “imprudentes” tanto no sistema económico-financeiro e bancário de Itália, relata o “Corriere della Sera”.
No ano passado, a política tinha já investigado os mesmos escritórios da agência, indica a Reuters.
A nova fase deste inquérito avança dias depois de a Standard & Poor’s ter cortado o “rating” de Itália para três níveis acima do nível em que é classificado como um activo especulativo.
Pela Europa, várias têm sido as vozes a pedir uma menor influências das agências de classificação de risco. Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão, quer diminuir a influência destes organismos no sistema bancário europeu. Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, questionou-se esta semana sobre qual é, verdadeiramente, o papel destas agências, dizendo que se deve agir independentemente dos “ratings”.
Tal como em Agosto, o objectivo é revistar os documentos da agência. A busca insere-se numa operação que pretende saber a influência de opiniões “infundadas” das agências de “rating” no preço das acções italianas.
Numa operação desencadeada o ano passado, os procuradores da cidade de Trani acusam as agências de “rating” de manipularem o mercado com “juízos falsos”, “infundados” e “imprudentes” tanto no sistema económico-financeiro e bancário de Itália, relata o “Corriere della Sera”.
No ano passado, a política tinha já investigado os mesmos escritórios da agência, indica a Reuters.
A nova fase deste inquérito avança dias depois de a Standard & Poor’s ter cortado o “rating” de Itália para três níveis acima do nível em que é classificado como um activo especulativo.
Pela Europa, várias têm sido as vozes a pedir uma menor influências das agências de classificação de risco. Wolfgang Schaeuble, ministro das Finanças alemão, quer diminuir a influência destes organismos no sistema bancário europeu. Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, questionou-se esta semana sobre qual é, verdadeiramente, o papel destas agências, dizendo que se deve agir independentemente dos “ratings”.