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Polícia espanhola "tomará as suas decisões em função do que se passar"

O ministro do interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, abandonou a campanha eleitoral para fazer cumprir a proibição de protestos.

20 de Maio de 2011 às 16:26
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O primeiro-ministro espanhol, José Luis Zapatero, já assegurou que o ministério do Interior "actuará bem, correctamente e com inteligência" relativamente às manifestações de amanhã, que foram proibidas pela Junta Eleitoral Central.

Também Rajoy, ex-ministro do Interior, recorda que “a lei deve ser cumprida”, de acordo com o "El Mundo".

O ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, não esclareceu se a polícia irá proceder ao desalojamento dos acampados nas praças espanholas, em apoio ao movimento 15-M, nem qual será o comportamento das Forças e Corpos de Segurança do Estado se sempre se realizarem as manifestações convocadas para o dia de reflexão de amanhã.

Durante a conferência de imprensa posterior ao Conselho de Ministros, Rubalcaba apenas se limitou a repetir nas suas respostas às múltiplas perguntas dos jornalistas espanhóis, que “a polícia sabe o que tem de fazer e tomará as suas decisões em função do que se passar”, sem esclarecer se vai usar a força contra os manifestantes.

Por um lado, Rubalcaba repetiu a ideia que “não existe democracia se não se cumprem as leis” e garantiu, que depois da Junta Eleitoral Central ter proibido as manifestações no sábado, as Forças de Segurança vão “cumprir com o mandato constitucional que têm”.

“O uso da força será a última opção”, reafirmou o vive-presidente Rubalcaba, que abandonou hoje a campanha eleitoral para controlar a resposta do ministério aos protestos dos indignados.
O responsável do Interior irá permanecer no Ministério juntamente com os altos funcionários da polícia para decidir a postura a adoptar de forma a cumprir o mandato da Junta Eleitoral Central.

O ministro tinha previstos ainda dois comícios, em Málaga e em Cádiz, aos quais faltou para ficar na sede no Ministério do Interior e decidir qual a posição a tomar para fazer cumprir a decisão da Junta Eleitoral Central.

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