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Poiares Maduro: Dar a entender que Carlos Costa devia ser substituído é muito negativo

Antigo ministro lamentae que não se tenha debatido a dimensão ética e política da Operação Marquês, na qual está envolvida o ex-primeiro.ministro José Sócrates.

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Miguel Poiares Maduro é da opinião que nesta legislatura o papel e a independência das autoridades reguladoras tem vindo a diminuir e aponta como exemplo o Conselho das Finanças Públicas e o Banco de Portugal.

"Acho que a ambiguidade não é positiva, ou seja, nós podemos ter uma avaliação, e como cidadãos e até como agentes políticos mais ou menos positiva do papel do governador do Banco de Portugal, mas temos que distinguir isso claramente de colocar em causa a independência do governador do Banco de Portugal. Portanto, dar a entender que, de alguma forma, o governador poderia ser substituído ou estaria na dependência do sistema político é muito negativo. Dar a entender que o sistema político deve poder substituir o governador do Banco de Portugal, do meu ponto de vista, tem uma consequência sistémica" afirma o antigo ministro Adjunto e do Desenvolvimento Regional do Governo de Passos Coelho.

Na Conversa Capital, espaço de entrevista conjunto do Negócios e da Antena 1, o agora diretor da Escola de Governança Transnacional do Instituto Universitário Europeu de Florença, lamenta ainda que em Portugal não se tenha debatido a dimensão política e ética da Operação Marquês, que envolve o antigo primeiro-ministro, José Sócrates.

A entrevista completa a Miguel Poiares Maduro pode ser lida na edição impressa do Negócios de segunda-feira, 25 de março, e estará também disponível online, na versão premium,  destinada a assinantes.

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