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Pires de Lima: "Vivemos dias de esperança e crescente confiança"

O ministro da Economia alertou que "há ainda muito trabalho" para atingir um crescimento económico "sustentado e consolidado", até porque ainda falta "devolver a esperança aos que mais sofrem".

26.º- António Pires de Lima 
Nova entrada deste ano, após nomeação (muito aplaudida) para ministro da Economia.
Bruno Simão/Negócios
04 de Dezembro de 2013 às 13:46
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Apesar de reconhecer que muitos portugueses ainda atravessam "dias difíceis", António Pires de Lima recorre aos mais recentes e ténues indicadores de retoma da actividade e do investimento das empresas para arriscar que "vivemos dias de esperança e crescente confiança".

 

No entanto, acrescentou de imediato, "há ainda muito trabalho a fazer para que possa falar-se de um crescimento económico sustentado e consolidado". E para que "este ambiente de crescente confiança possa alargar-se a toda a sociedade" e "devolver a esperança, em especial aos que hoje mais sofrem", apontou o ministro da Economia.

 

Durante a apresentação do novo plano estratégico do sector do calçado, que decorre esta quarta-feira na Alfândega do Porto, Pires de Lima socorreu-se do exemplo desta indústria que exporta 1.600 milhões de euros anuais (95% da produção) para valorizar as vendas ao exterior "assentes em factores de competitividade" e não em salários baixos. O que prova, detalhou, que "a economia portuguesa pode crescer quando se organiza estrategicamente para acrescentar valor".

 

Mais dinheiro da Europa para as PME

 

Perante uma plateia de empresários e políticos da região Norte, o sucessor de Álvaro Santos Pereira deixou a garantia de que o novo Quadro Comunitário de Apoio, que ainda está a ser negociado, prevê afectar "uma verba crescente à economia, nomeadamente à investigação, inovação e à inteligência, mas também à actividade mais próxima das PME e dos fundos regionais".

 

"Vamos reforçar a vertente económica e empresarial [no próximo quadro de fundos comunitários]. E continuaremos a apoiar o notável esforço que a indústria portuguesa tem feito. Se a indústria soube associar-se e trabalhar como uma só equipa, mau era que o Estado não fosse um aliado deste esforço extraordinário", resumiu Pires de Lima. 

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