O produto interno bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,34% no terceiro trimestre deste ano, face ao período homólogo, um aumento abaixo das previsões dos analistas, devido à crise energética e aos efeitos da desvalorização do real.

O crescimento registado pela economia brasileira entre Julho e Setembro representa um abrandamento face ao acréscimo homólogo de 1,82% verificado nos três meses anteriores.

A generalidade dos analistas aguardava um abrandamento inferior na maior economia da América Latina, com uma progressão do PIB na ordem dos 0,6% no terceiro trimestre.

O crescimento do PIB brasileiro foi prejudicado pela crise energética que actualmente afecta o país e que já levou o Governo a impor um racionamento da electricidade, o que resultou numa redução da actividade em vários segmentos do tecido industrial do Brasil.

A desvalorização do real face às principais divisas também prejudicou a procura interna, com a subida dos preços dos produtos importados, levando, por outro lado, ao agravamento da dívida das empresas denominada em moeda estrangeira, como o dólar.

A generalidade dos analistas acredita que o PIB brasileiro vai crescer cerca de 1,7% no conjunto de 2001, prevendo a retoma da economia a partir do primeiro semestre do próximo ano.

Entre as empresas nacionais que marcam presença no Brasil contam-se a Portugal Telecom [PLTM], a Modelo Continente [MCON], a Brisa [BRISA], a Soluções Automóvel Globais (SAG) [SAG], a Jerónimo Martins [JMAR], a Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], entre outras.