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Peter Villax: Subida de salários e pensões tem sido usada para "subornar" eleitorado
Empresário diz que crescimento da economia tem sido "anémico" e critica o Governo de António Costa por olhar para o aumento do PIB como "uma variável exógena" em vez de avançar com políticas com vista a "um crescimento sustentado de 4 a 5% ao ano.
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O presidente da Associação das Empresas Familiares, Peter Villax, defende que "o aumento do rendimento das famílias devia ser consequência do aumento da economia", manifestando-se contra o privilegiar de políticas pensadas apenas para seduzir o eleitorado, como o aumento dos salários e das pensões.
"O aumento do rendimento das famílias devia ser consequência do aumento da economia. Este governo, nos últimos anos, olhou sempre para o crescimento do produto interno bruto como uma variável exógena, sobre o qual não tem controle absolutamente nenhum, porque depende das taxas de juros do Banco Central Europeu, porque depende da economia alemã", isto em vez de avançar com "uma série de políticas" com vista a "um crescimento sustentado de 4 a 5% ao ano", afirma, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
"O motor de tudo isto é como é que vou aumentar o rendimento das famílias e dos pensionistas. Porquê? Porque isto é aquilo em que o nosso sistema democrático se transformou, em que estamos continuamente a subornar o eleitorado", critica Peter Villax.
Convidado do programa Conversa Capital, o empresário aponta que "tudo deve ser feito numa ótica de crescimento da economia", mas que essa não tem sido a realidade, porque medidas como seja aumentar o salário mínimo têm "um efeito mediático" revelando-se "muitíssimo atrativas para os políticos".
"Temos tido um crescimento anémico nos últimos 20 anos. Para quê estarmos a preocupar tanto com o aumento de rendimento de consumidores, quando temos é de nos preocupar com o aumento de toda a economia?", questiona.
E continua: "Se nós só nos concentramos em aumentar o salário mínimo, que é baixo demais - e mesmo os objetivos que existem são baixos demais - , em última análise, passamos todos a ganhar o salário mínimo. Temos de subir tudo: o salário mínimo, o salário médio, os salários elevados - tudo tem de subir".
"O aumento do rendimento das famílias devia ser consequência do aumento da economia. Este governo, nos últimos anos, olhou sempre para o crescimento do produto interno bruto como uma variável exógena, sobre o qual não tem controle absolutamente nenhum, porque depende das taxas de juros do Banco Central Europeu, porque depende da economia alemã", isto em vez de avançar com "uma série de políticas" com vista a "um crescimento sustentado de 4 a 5% ao ano", afirma, em entrevista ao Negócios e à Antena 1.
Convidado do programa Conversa Capital, o empresário aponta que "tudo deve ser feito numa ótica de crescimento da economia", mas que essa não tem sido a realidade, porque medidas como seja aumentar o salário mínimo têm "um efeito mediático" revelando-se "muitíssimo atrativas para os políticos".
"Temos tido um crescimento anémico nos últimos 20 anos. Para quê estarmos a preocupar tanto com o aumento de rendimento de consumidores, quando temos é de nos preocupar com o aumento de toda a economia?", questiona.
E continua: "Se nós só nos concentramos em aumentar o salário mínimo, que é baixo demais - e mesmo os objetivos que existem são baixos demais - , em última análise, passamos todos a ganhar o salário mínimo. Temos de subir tudo: o salário mínimo, o salário médio, os salários elevados - tudo tem de subir".