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Pedro Reis: "África e Europa são confrontados com as mesmas realidades e desafios"

O ministro da Economia afirmou que as realidades dos dois continentes "não diferem assim tanto". Pedro Reis defendeu que a captação de investimento estrangeiro para a Europa e, em especial, em Portugal, é um dos maiores desafios também para o continente africano.

Governo explica esta alteração dos prazos com “o grau de complexidade” dos projetos e o “interesse estratégico na sua realização”.
Pedro Catarino
15 de Julho de 2024 às 11:11
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"Se formos a ver, Europa e África não diferem assim tanto". As palavras são do ministro da Economia, que realçou as semelhanças entre os dois continentes, tanto nos desafios como nas oportunidades, sobretudo no que toca ao capital e investimento externo. Com o foco no crescimento conjunto, Pedro Reis afirmou que os dois blocos têm as mesmas agendas, em, praticamente todos os setores. 

Durante o "Euroafrican Forum 2024", a decorrer na Nova SBE, o ministro apontou o paralelismo entre dois continentes "historicamente ligados": o desafio da captação de investimento externo, a aceleração no crescimento inclusivo, o combate à burocracia e o assegurar de "transparência e concorrência".

"Alinhando interesses entre os dois continentes, há uma agenda diplomática" que não deve ser ignorada, sustentou Reis. 

Além disso, o ministro alertou para o aumento de investimento em setores que "permitem substituir as importações" africanas, de modo a gerar valor de mercado no continente, e ainda para os que dão "posicionamentos internacionais" - como é o caso do tecnológico. 

Pedro Reis defendeu ainda a necessidade de reforçar eixos de cooperação económica, como PPP (parcerias público-privadas), que são mais valias "quando se fala em energia, infraestruturas, indústria". Para isso, é necessário um maior acesso a mercados e financiamento nos dois continentes, disse, deixando a crítica de que "há capital que não está a chegar ao terreno, não está a ser levantado".

"Na prática, quando queremos afirmar estes 'clusters', seja na Europa ou em África, estamos a alinhar contratação pública com melhores critérios internacionais, estamos a desenvolver centros de formação, fornecedores em rede - aproximando-os de grandes grupos económicos -, e estamos a falar de estimular a relação entre grandes diplomacias", reiterou. "As nossas economias só ganham em estarem mais integradas" acrescentou. 

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