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Patrões críticos sobre a política energética e orçamento, louvam a simplificação

A AIP e a CIP apresentaram hoje a avaliação sobre a execução da estratégia de Lisboa, a primeira realizada após a revisão da agenda no ano passado e que resultou na criação de programas nacionais de acção, no caso Português o PNACE 2005-2008. As políticas

04 de Maio de 2006 às 12:53
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A AIP e a CIP apresentaram hoje a avaliação sobre a execução da estratégia de Lisboa, a primeira realizada após a revisão da agenda no ano passado e que resultou na criação de programas nacionais de acção, no caso Português o PNACE 2005-2008. As políticas energética e orçamental mereceram nota negativa, enquanto que a simplificação administrativa e legal foi louvada.

A evolução no sector energético foi o ponto considerado mais decepcionante pelos responsáveis da AIP e da CIP, que depositam pouca esperança no mercado ibérico (MIBEL). Também a política orçamental foi muito criticada, em especial a continuação de "muito desperdício" na administração pública.

Pela positiva, foi destacada a politica de simplificação anunciada pelo Governo, à qual se juntou a anunciada reforma do Estado e o Plano Tecnológico. No entanto sobre estes temas, a posição dos representantes da industria é fundamentalmente de expectativa.

Jaime Lacerda, da AIP afirmou que o Governo de José Sócrates "superou as expectativas com o anuncio de diversas medidas", mas criou também "uma tremenda responsabilidade de corresponder a essas expectativas". "Daqui a um ano cá estaremos para avaliar", acrescentou.

Reforma fiscal e outro mercado energético

Os Patrões defenderam a redução a prazo da carga fiscal, propondo que se comece a preparar uma reforma fiscal, dado que a que teve lugar em 1989 já não corresponde às necessidades de uma economia global.

Sobre o MIBEL, a postura da CIP e da AIP é muito critica. "Sem haver convergência de regulação e de preços não acreditamos que possa haver uma redução de custos, objectivo final da criação de mercado ibérico", afirmou João Gomes Esteves da CIP. Assim, os patrões preferem que se possibilite o acesso a fornecedores fora da península, nomeadamente França.

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