Notícia
Passos pede desculpa aos investidores e só promete "estabilidade fiscal"
Primeiro-ministro lamenta "indisciplina" do Estado e avisa que a criação de um quadro fiscal mais favorável ao investimento "terá de ser discutida no seio da União Europeia".
Num discurso comemorativo do centenário da BA Vidros, uma das maiores exportadoras nacionais, Passos desculpou-se pelo sofrimento que está a ser causado aos empresários e investidores pela "indisciplina" do Estado nos últimos anos.
"Restaurar a confiança e cumprir o programa de ajustamento com sucesso é meio caminho andado para corrigir esta injustiça que estão a sofrer os investidores e os empresários portugueses", disse o governante.
Depois de ouvir Carlos Moreira da Silva, presidente da maior produtora de embalagens de vidro do País, avisar para o perigo de deslocalização de empresas e dos centros de decisão, Passos lamentou não ter margem para melhorar a fiscalidade às empresas. Só a tem para manter as condições de partida.
"Não temos flexibilidade para ajustar o nosso sistema fiscal, mas podemos garantir estabilidade fiscal nos investimentos", resumiu Passos, assumindo que "gostaria de ter as mesmas condições da Holanda". "Mas podemos dar estabilidade", insistiu.
No plano internacional, o governante disse que a Europa está a trabalhar para "tornar a união monetária mais sólida".
No entanto, avisou numa aparente referência ao impasse na Grécia, "só é possível haver uma melhor integração económica e política se conseguirmos evitar que alguns, com irresponsabilidade, coloquem em causa o esforço dos outros".
"Restaurar a confiança e cumprir o programa de ajustamento com sucesso é meio caminho andado para corrigir esta injustiça que estão a sofrer os investidores e os empresários portugueses", disse o governante.
"Não temos flexibilidade para ajustar o nosso sistema fiscal, mas podemos garantir estabilidade fiscal nos investimentos", resumiu Passos, assumindo que "gostaria de ter as mesmas condições da Holanda". "Mas podemos dar estabilidade", insistiu.
No plano internacional, o governante disse que a Europa está a trabalhar para "tornar a união monetária mais sólida".
No entanto, avisou numa aparente referência ao impasse na Grécia, "só é possível haver uma melhor integração económica e política se conseguirmos evitar que alguns, com irresponsabilidade, coloquem em causa o esforço dos outros".