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Passos Coelho diz que não governará com o PS
Pedro Passos Coelho radicalizou o discurso e garante agora que não integrará um governo com o Partido Socialista. Veja aqui o vídeo.
07 de Maio de 2011 às 15:49
O líder do PSD afastou a ideia de uma coligação com os socialistas, diz que não governa com o PS e apelou a uma votação clara no PSD.
Passos Coelho defendeu sexta à noite que o que a governação socialista fez ao país nos últimos seis anos “não tem perdão” e que, depois das eleições, só estará no Governo o PS ou o PSD – “não os dois”.
“O que aconteceu em Portugal nos últimos seis anos não tem qualquer espécie de perdão”, declarou o líder dos sociais-democratas em Santa Maria da Feira, num jantar em que 3800 militantes comemoraram o 37.º aniversário do partido.
“Em 2005 o engenheiro Sócrates chegou ao Governo com 80 mil milhões de dívida pública e hoje deixa ao país uma dívida de 160 mil milhões”, explicou.
“Este Governo não tem desculpas porque tudo aquilo que se propôs fazer para resolver o problema financeiro e económico de Portugal resultou num fiasco e num fracasso, e não foi por [o PS] não ter tido apoio para essas medidas”, acrescentou.
Passos Coelho lembrou que Manuela Ferreira Leite acertara ao avisar que o Governo estava a criar uma dívida que não podia ser suportada “nem com impostos nem com o crescimento da economia” e observou que, “agora, como é a troika que diz isso, o primeiro-ministro já acha que essa opinião é correcta ”.
O líder social-democrata considera por isso que José Sócrates “não tem credibilidade nem gera confiança nos mercados internacionais quando diz que se compromete com este programa” de austeridade imposto pela troika, e anuncia: “No Governo ou vai estar o PS ou o PSD; não vamos estar os dois”.
“E ninguém diga que isto não é democrático porque os portugueses é que vão escolher”, realçou o candidato.
“Nós não nos adaptamos a tudo, nós não somos de borracha”, continuou. “Ninguém quer ganhar as eleições mais do que eu, mas todos os que gostam de ganhar de qualquer maneira tirem o cavalinho da chuva – eu não quero ser primeiro-ministro de qualquer maneira”, garantiu Passos Coelho.
E acrescentou: “Não queremos o poder pelo poder, nem o Governo a qualquer custo”. “Queremos chegar ao Governo para poder ajudar Portugal”.
Passos Coelho acredita que, “se porventura o PS tivesse a responsabilidade de executar este programa (de ajuda externa), em menos de meio ano estava-se a discutir, como na Grécia, a reestruturação da dívida portuguesa”.
“Como o Presidente da República disse, nós precisamos de poupar mais”, declarou o líder do PSD em referência à declaração que Cavaco Silva fez sexta à noite ao país. “E se gastarmos, é para gastarmos do que é nosso, porque isso ajuda a criar riqueza”.
Para Passos Coelho, Sócrates “deixou passar os comboios e contratou até comboios que ainda não estão cá e vão ter que ser pagos por muitos anos, por diferentes governos”. Noutro país, o partido que governasse nessas circunstâncias “já tinha assumido que este primeiro-ministro não se recandidatava a novo mandato e pediria desculpa aos portugueses”.
Passos Coelho defendeu sexta à noite que o que a governação socialista fez ao país nos últimos seis anos “não tem perdão” e que, depois das eleições, só estará no Governo o PS ou o PSD – “não os dois”.
“O que aconteceu em Portugal nos últimos seis anos não tem qualquer espécie de perdão”, declarou o líder dos sociais-democratas em Santa Maria da Feira, num jantar em que 3800 militantes comemoraram o 37.º aniversário do partido.
“Em 2005 o engenheiro Sócrates chegou ao Governo com 80 mil milhões de dívida pública e hoje deixa ao país uma dívida de 160 mil milhões”, explicou.
“Este Governo não tem desculpas porque tudo aquilo que se propôs fazer para resolver o problema financeiro e económico de Portugal resultou num fiasco e num fracasso, e não foi por [o PS] não ter tido apoio para essas medidas”, acrescentou.
Passos Coelho lembrou que Manuela Ferreira Leite acertara ao avisar que o Governo estava a criar uma dívida que não podia ser suportada “nem com impostos nem com o crescimento da economia” e observou que, “agora, como é a troika que diz isso, o primeiro-ministro já acha que essa opinião é correcta ”.
O líder social-democrata considera por isso que José Sócrates “não tem credibilidade nem gera confiança nos mercados internacionais quando diz que se compromete com este programa” de austeridade imposto pela troika, e anuncia: “No Governo ou vai estar o PS ou o PSD; não vamos estar os dois”.
“E ninguém diga que isto não é democrático porque os portugueses é que vão escolher”, realçou o candidato.
“Nós não nos adaptamos a tudo, nós não somos de borracha”, continuou. “Ninguém quer ganhar as eleições mais do que eu, mas todos os que gostam de ganhar de qualquer maneira tirem o cavalinho da chuva – eu não quero ser primeiro-ministro de qualquer maneira”, garantiu Passos Coelho.
E acrescentou: “Não queremos o poder pelo poder, nem o Governo a qualquer custo”. “Queremos chegar ao Governo para poder ajudar Portugal”.
Passos Coelho acredita que, “se porventura o PS tivesse a responsabilidade de executar este programa (de ajuda externa), em menos de meio ano estava-se a discutir, como na Grécia, a reestruturação da dívida portuguesa”.
“Como o Presidente da República disse, nós precisamos de poupar mais”, declarou o líder do PSD em referência à declaração que Cavaco Silva fez sexta à noite ao país. “E se gastarmos, é para gastarmos do que é nosso, porque isso ajuda a criar riqueza”.
Para Passos Coelho, Sócrates “deixou passar os comboios e contratou até comboios que ainda não estão cá e vão ter que ser pagos por muitos anos, por diferentes governos”. Noutro país, o partido que governasse nessas circunstâncias “já tinha assumido que este primeiro-ministro não se recandidatava a novo mandato e pediria desculpa aos portugueses”.