Pedro Passos Coelho concorda com a ideia do Governo de possibilitar o despedimento por inadaptação. O candidato a líder do PSD disse hoje, depois de uma reunião com o secretário-geral da UGT, João Proença, que "essa é uma linha que deve ser prosseguida".

No dia do 34º aniversário do partido, o antigo líder da JSD voltou a pegar na bandeira do "emprego", tal como tinha feito no dia em que apresentou a sua candidatura. Apesar defender que a proposta de Código do Trabalho apresentada pelo Executivo  "não passa de uma declaração de intenções", nomeadamente no que respeita à fiscalização de situações ilegais como os falsos recibos verdes, Pedro Passos Coelho assumiu que concorda com um dos pontos mais polémicos. "Devemos, relativamente à contratação, torná-la mais fácil e isso significa também poder tornar o despedimento com fundamento na inadaptabilidade mais flexível", sublinhou.

Fiel à linha liberal que tem marcado este arranque de campanha paras as directas laranja, Passos Coelho voltou a repetir que é preciso "encontrar soluções para que se torne, de um modo geral, mais barato e mais fácil fazer a contratação porque isso significa também criar um clima mais favorável à criação de emprego e aos trabalhadores, e isso é crucial nos próximos anos".