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Parpública entrega 85 milhões ao Estado

A «holding» estatal Parpública vai pagar este ano ao Estado dividendos no valor de 85 milhões de euros, relativos a lucros consolidados de 151,2 milhões de euros em 2004, que compara com 72,26 milhões de euros em 2003.

07 de Junho de 2005 às 07:04
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A «holding» estatal Parpública vai pagar este ano ao Estado dividendos no valor de 85 milhões de euros, relativos a lucros consolidados de 151,2 milhões de euros em 2004, que compara com 72,26 milhões de euros em 2003.

No entanto, a fatia mais substancial dos dividendos, de 60 milhões de euros, equivalente ao montante recebido recebidos pelas participadas, foi liquidada por antecipação em 2004, com impacto positivo no défice das contas públicas.

A mais que duplicação dos lucros da Parpública é justificada sobretudo pela desmobilização de provisões tornadas desnecessárias devido à evolução favorável dos resultados em participadas e ganhos realizados em alienação de activos.

No ano passado, o maior investimento realizado pela Parpública ascendeu a 781 milhões de euros e foi no reforço da posição na EDP, que passou de 7,14% para 15,59%, através da compra de acções ao Tesouro, à Caixa Geral de Depósitos e através da subscrição do aumento de capital da eléctrica.

A «holding» comprou ainda ao Tesouro 5% da Optimus por 24 milhões de euros e 4,23% da Galp por 80 milhões de euros.

A Parpública, que é o braço do Estado para as privatizações, encaixou, em 2004, 359,6 milhões de euros na venda de participações na SPdH (empresa de «handling» da TAP) e na Portucel Industrial [ptcl].

Estas operações geraram mais-valias de 80,8 milhões de euros, aplicadas de acordo com a lei das privatizações. Por concretizar ficou a compra e subsequente alienação da Galp Energia, devido ao chumbo da Comissão Europeia à uma das fases da reestruturação da energia em Portugal.

Ainda assim, considera a Parpública, mantém-se a possibilidade de acordar com a ENI a compra do seu capital na Galp, face à prorrogação do contrato, e a opção de compra das acções da empresa de gás e petróleo detida pela EDP.

Em processo de alienação estão pequenas participações, directas e indirectas, que representam 3% dos activos, como a posição na Tertir e a na Salvador Caetano.

No ano passado, o volume global de negócios do grupo, em termos consolidados, ultrapassou os 2.000 milhões de euros, um aumento de quase 12% face a 2003.

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