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Países do G7 rejeitam exigência de pagamento do gás russo em rublos

Os países do G7 consideraram que a exigência de Moscovo de pagamento em rublos do gás russo é "inaceitável", declarou o ministro da Economia alemão, Robert Habeck.

Os preços do gás natural ainda têm um forte potencial de subida este ano. A queda dos inventários, o frio e a forte procura são grandes “triggers”.
Osman Orsal/Reuters
28 de Março de 2022 às 15:45
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Os países do G7 consideraram esta segunda-feira que a exigência de Moscovo de pagamento em rublos do gás russo é "inaceitável", declarou o ministro da Economia alemão, Robert Habeck.

"Todos os ministros do G7 estiveram de acordo sobre o facto de se tratar de uma violação unilateral e clara dos contratos existentes (...) o que significa que um pagamento em rublos não é aceitável", disse Habeck, após uma reunião em formato virtual com os seus homólogos do G7.

"Penso que esta exigência pode ser interpretada com o facto de Putin estar encostado à parede", afirmou, em alusão ao Presidente russo, Vladimir Putin, que anunciou na semana passada que Moscovo deixaria de aceitar o pagamento em euros e em dólares nas exportações de gás para a União Europeia.

Putin deu uma semana às autoridades russas para organizarem um novo sistema de liquidação em rublos.

"Pedimos às empresas abrangidas para não responderem à exigência de Putin", disse ainda Robert Habeck, acrescentando que a Rússia "não é um fornecedor de confiança".

Com esta exigência, "a tentativa de Putin de nos dividir é evidente", acrescentou o ministro da Alemanha, país que preside este ano ao G7, grupo que inclui ainda Estados Unidos, França, Reino Unido, Canadá, Japão e Itália.

O Presidente russo explicou que esta decisão foi tomada em reação ao congelamento de ativos da Rússia decidida pelos países ocidentais para sancionar Moscovo pela invasão da Ucrânia.
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