Num discurso proferido na Harvard Kennedy School, nos Estados Unidos, sobre a visão europeia da política climática internacional, Connie Hedegaard sublinhou que situações recentes como as cheias no Paquistão ou a onda de calor na Rússia, servem para nos recordar que "cada país precisa de antecipar e adaptar-se aos impactos das alterações climáticas e aos enormes desafios que isso implica".

"Talvez ainda mais importante é o facto destes eventos recentes serem uma chamada de atenção para a comunidade internacional de que são necessárias acções fortes e eficazes para limitar o aquecimento global – e urgentemente", disse a responsável europeia.

Connie Hedegaard defende que um acordo internacional vinculativo exige uma "liderança política forte" e "coragem para resistir aos grupos de pressão que querem preservar o actual 'status quo'".

"Mudar do actual modelo para um futuro de baixo carbono é um enorme desafio – mas é também uma enorme oportunidade para fortalecer a economia e acelerar a saída da crise", afirmou a comissária europeia.