Notícia
Operação Babel: Vice-presidente da Câmara de Gaia renuncia ao mandato
Patrocínio Azevedo encontra-se em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, por determinação do Tribunal de Instrução Criminal do Porto anunciada em 19 de maio. O político resignou também à presidência da concelhia do PS local e reitera a sua inocência.
12 de Junho de 2023 às 10:57
O vice-presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, que ficou em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, renunciou ao mandato, anunciou esta segunda-feira o líder da autarquia, o socialista Eduardo Vítor Rodrigues. O anúncio foi feito no período antes da ordem do dia da reunião do executivo.
Patrocínio Azevedo encontra-se em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, por determinação do Tribunal de Instrução Criminal do Porto anunciada em 19 de maio. Apesar de ficar em prisão preventiva, Patrocínio Azevedo não renunciou de imediato ao mandato.
Patrocínio Azevedo resignou também à presidência da concelhia do PS local e reitera a sua inocência. "Na sequência dos acontecimentos relativos à Operação Babel e que levaram a que eu fosse detido preventivamente, venho anunciar publicamente que apresentei, esta manhã, a minha renúncia ao mandato de vereador do executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, bem como de presidente da Comissão Política do Partido Socialista de Vila Nova de Gaia", referiu numa carta assinada por si, datada de hoje e a que a Lusa teve acesso.
Na missiva, Patrocínio Azevedo vincou que a renúncia não é a assunção de qualquer responsabilidade ou sentimento de culpa. "É sim a consciência de que as acusações que impendem sobre mim, apesar de falsas, prejudicam a governação municipal e o projeto político do qual fiz parte. Neste momento, reafirmo, uma vez mais, a minha inocência", frisou.
Este processo principal da Operação Babel centra-se "na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário".
O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou a 22 de maio, também em reunião do executivo municipal, que a vice-presidência passaria a ser assegurada pela vereadora Marina Mendes, responsável pelos pelouros da Educação e Ação Social.
Patrocínio Azevedo encontra-se em prisão preventiva no âmbito da Operação Babel, por determinação do Tribunal de Instrução Criminal do Porto anunciada em 19 de maio. Apesar de ficar em prisão preventiva, Patrocínio Azevedo não renunciou de imediato ao mandato.
Na missiva, Patrocínio Azevedo vincou que a renúncia não é a assunção de qualquer responsabilidade ou sentimento de culpa. "É sim a consciência de que as acusações que impendem sobre mim, apesar de falsas, prejudicam a governação municipal e o projeto político do qual fiz parte. Neste momento, reafirmo, uma vez mais, a minha inocência", frisou.
Este processo principal da Operação Babel centra-se "na viciação de normas e instrução de processos de licenciamento urbanístico em favor de promotores associados a projetos de elevada densidade e magnitude, estando em causa interesses imobiliários na ordem dos 300 milhões de euros, mediante a oferta e aceitação de contrapartidas de cariz pecuniário".
O presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, anunciou a 22 de maio, também em reunião do executivo municipal, que a vice-presidência passaria a ser assegurada pela vereadora Marina Mendes, responsável pelos pelouros da Educação e Ação Social.