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OCDE defende cobrança de taxas ambientais

A OCDE defende a implementação de taxas ambientais cobradas às empresas como medida de combate às alterações climáticas."As taxas ambientais são um eficiente instrumento político", defendeu hoje o secretário-geral da OCDE em Lisboa, Angel Gurría.

02 de Maio de 2007 às 14:03
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A OCDE defende a implementação de taxas ambientais cobradas às empresas como medida de combate às alterações climáticas."As taxas ambientais são um eficiente instrumento político", defendeu hoje o secretário-geral da OCDE em Lisboa, Angel Gurría.

Para a OCDE, uma taxa sobre emissões "permite que as empresas que as possam reduzir com custo mínimo, o façam de imediato, deixando ao mesmo tempo às empresas com custos mais elevados a possibilidade de que paguem a taxa durante o tempo necessário à implementação dos ajustes tecnológicos", explicou o responsável num seminário sobre alterações climáticas, inovação e crescimento, organizado pelo Minstério da Economia.

Ainda assim, Angel Gurría diz que "quando esses instrumentos com base nos mercados são utilizados [taxas] devem ser evitadas quaisquer isenções que comprometem a eficácia do dispositivo".

O secretário-geral da OCDE lembrou que as perspectivas energéticas mundiais e das alterações climáticas "são alarmantes". Para Gurría "as consequências da inércia são evidentes", salientando que não será exagerado dizer que as alterações climáticas representam ameaças graves não apenas para o meio ambiente mas também para a paz e segurança no século XXI".

Retracção de até 20% na economia mundial

As perspectivas da OCDE apontam para uma redução do PIB em cerca de 1% até 2030 se forem adoptadas políticas contra as alterações climáticas eficazes. Caso contrário, a economia mundial "poderá sofrer uma retracção de 5 a 20%em 2050 se não agirmos imediatamente e de maneira ambiciosa", afirmou Gurría, citando o relatório Stern.

O relatório sobre as perspectivas energéticas mundiais da agência internacional para a Energia aponta para um aumento de quase 140% nas emissões de gases com efeito de estufa em 2050 face aos níveis actuais.

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