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Obama: "O mundo deve escutar a voz do Papa"

O presidente norte-americano está em visita oficial a Itália e não poupa nos elogios ao Papa Francisco. A crise económica e a erradicação da pobreza estarão entre os principais temas do encontro. Obama reunirá também com Giorgio Napolitano e com Matteo Renzi.

President Obama Visits Pope Francis in Vatican City
27 de Março de 2014 às 12:12
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“O Santo Padre tem inspirado muita gente, e também a mim próprio, com o seu esforço de justiça social e a sua mensagem de amor e compaixão, especialmente pelos mais pobres e vulneráveis. Ele não se limita a proclamar o Evangelho: vive-o”. Barack Obama, em entrevista ao jornal "Corrierre della Será", destacou a autoridade moral e a capacidade de influência de Jorge Mario Bergoglio à frente da Igreja.

 

O presidente norte-americano chegou ontem a Roma e não poupou nos elogios ao Papa Francisco que, diz, tem "comovido com a sua humildade e os seus actos de misericórdia". O seu "testemunho e o simples facto de procurar sempre o contacto com os mais simples, os que vivem em condições mais difíceis, tem também o valor de uma chamada de atenção: recorda-nos que cada um de nós tem a responsabilidade individual de viver de uma forma recta e virtuosa", considerou, salientando que "dada a sua grande autoridade moral, quando o Papa fala, as suas palavras têm um peso enorme".

 

No seu encontro com Jorge Mário Bergoglio, que decorreu esta manhã no Vaticano, Obama abordou as consequências da crise económica e financeira e o aumento da desigualdade um pouco por todo o mundo. "Ao referir-se a isto frequentemente, o Papa põe perante os nossos olhos o perigo de nos acostumarmos a este tipo de desigualdade extrema, ao ponto de a aceitarmos como normal. É um erro que não devemos cometer", salientou.

 

"A globalização tem contribuído para, nas últimas décadas, retirar da pobreza muitos milhões de pessoas. Porém, o Papa tem razão quando diz que estes progressos não alcançaram ainda um grande número de seres humanos e que muita gente ficou para trás". 

 

Obama reúne-se, ainda hoje, com com o presidente italiano, Giorgio Napolitano, e com o primeiro ministro, Matteo Renzi. 

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