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O dia num minuto: Angola chama o FMI, “BES” mau mais perto do fim e os Panama Papers

O dia 6 de Abril de 2016 fica como o dia em que Angola pediu mais uma vez ajuda financeira ao FMI. O que sobra do antigo BES vai para liquidação.

DR
06 de Abril de 2016 às 20:00
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Angola pede socorro ao FMI. Tempos desesperados exigem medidas desesperadas. Os preços baixos do petróleo e a consequente falta de divisas no país levou as autoridades angolanas a pedir ajuda ao FMI. As negociações para um programa de assistência económica e financeira arrancam na próxima semana e o resgate deverá ter um prazo de três anos. A revelação foi feita pela instituição sedeada em Washington, que diz estar "pronta" para apoiar Angola, um dos principais mercados das exportações portuguesas e um dos maiores investidores recentes em Portugal. O pedido de ajuda é conhecido no dia em que faz cinco anos que Portugal também pediu ajuda financeira ao fundo.

 

Maria Luís Albuquerque empurra para o Banco de Portugal. A antiga ministra das Finanças foi a protagonista desta quarta-feira na comissão parlamentar de inquérito ao Banif. Um dossiê que esteve nas mãos de Maria Luís Albuquerque desde que tomou posse em Julho de 2013. Na audição, que deverá prolongar-se noite dentro, a ex-ministra do Governo de Passos Coelho justificou a injecção de 1.100 milhões de euros no Banif no início daquele ano com o "parecer de viabilidade" dado pelo Banco de Portugal. Maria Luís Albuquerque admitiu que, nessa altura, a capitalização pública avançou apesar do "cepticismo da troika, em particular da Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia". 

 

Portugal vende 1,5 mil milhões em dívida. Menos dinheiro e com juros um pouco mais elevados. Foi assim a segunda emissão de obrigações do Tesouro deste ano com recurso a um sindicato de bancos, para facilitar a colocação. Foram colocados mil milhões de euros em títulos a seis anos, com uma taxa de juro implícita de 2,52%.  E mais 500 milhões, com maturidade a 30 anos, e uma taxa de 4,24. 

 

Fim do BES "mau" à vista. O Banco de Portugal pediu ao Banco Central Europeu para iniciar o processo de revogação da autorização do Banco Espírito Santo. É assim que é dado o passo para a entrada em liquidação da instituição que, por ter licença, é ainda um banco, mesmo que sem as operações tradicionais. Neste processo, o BES deverá ser chamado a pronunciar-se mas a decisão virá de Frankfurt, onde está sediado o supervisor único da Zona Euro.

 

Governo português já anda atrás dos Panama Papers. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assegurou esta quarta-feira no Parlamento que procurará que sejam levadas às últimas consequências as omissões de deveres fiscais em Portugal que venham a ser divulgadas pela investigação jornalística conhecida como "Panama Papers" ou, em português, Papéis do Panamá. O Governo pretende usar "todos os mecanismos legais no sentido de serem tributados aqueles rendimentos e aqueles patrimónios que devam imposto em Portugal", acrescentou Fernando Rocha Andrade.

 

Novo presidente da FIFA "apanhado" nos ficheiros do Panamá. Os 11,5 milhões de ficheiros da Mossack Fonseca continuam a gerar ondas de choque por todo o mundo. Esta quarta-feira os escritórios da UEFA em Nyon, na Suíça, foram alvo de buscas por parte da polícia devido ao envolvimento de Gianni Infantino - antigo dirigente da organização e actual presidente da FIFA (na foto) - no escândalo dos Panama Papers, avança a imprensa internacional. A organização que gere o futebol europeu diz estar a cooperar com as autoridades. Infantino foi eleito para liderar a FIFA depois do escândalo de corrupção que levou à demissão de Joseph Blatter, entre outros dirigentes. Quem também

 

PSD sacode a inércia e avança com propostas. Acusado de se ter posto à margem do debate sobre as opções centrais para País, o PSD decidiu reagir e, esta quarta-feira, entregou na Assembleia da República um projecto de resolução com 35 ideias para ajudar a capitalizar e financiar as empresas. Uma dessas ideias é aliviar o IRS sobre as mais-valias obtidas na transacção de acções e outros instrumentos financeiros, desde que o produto da venda dos títulos seja reinvestido. O endividamento e recapitalização das empresas foi tema do debate de hoje no Parlamento no âmbito do Plano Nacional de Reformas.

 

Moreira devolve acusação a Pedro Marques. É mais um pingue-pongue de declarações sobre a TAP. Em entrevista ao Negócios o ministro do Planeamento e das Infra-Estruturas afirma que a "animosidade da Câmara do Porto penaliza a imagem da TAP". "Gostava que esta situação estabilizasse", acrescentou. O presidente da Câmara Municipal do Porto fez questão de responder: "É possível, senhor primeiro-ministro, que, como diz o senhor ministro, a Câmara do Porto penalize a imagem da companhia. É certo, senhor primeiro-ministro, que o senhor ministro, que terá 'perdido o Norte', penaliza a imagem do seu Governo."

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