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Nuno Amado considera que Estado deve dar mais benefícios para estimular poupança

As forças políticas devem juntar-se para estimular a poupança em Portugal, com o Estado a dar o exemplo às famílias e empresas, defendeu esta segunda-feira Nuno Amado, presidente do BCP, sublinhando que "há espaço orçamental" para o efeito.

Bruno Simão
30 de Outubro de 2017 às 20:00
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"Quando há mais poupança, há mais crescimento económico", defendeu o gestor durante a conferência Portugal em Exame, promovida pelo grupo Impresa, dona da SIC, Expresso e revista Exame, que decorreu na Estufa Fria, em Lisboa.

 

Nuno Amado frisou "a importância de reduzir a dívida pública", vincando que isso "é uma forma de poupança efectiva", mas realçando que também devem ser criados ou recuperados incentivos fiscais para a subida da poupança de famílias e empresas.

 

O líder do BCP assinalou que Portugal mantém uma "dívida pública alta", mas que "é sabido que a sua redução é um objectivo do Governo", acrescentando que "seria interessante que esse objectivo fosse concertado entre as forças políticas".

 

Segundo o responsável, dar "benefícios que estimulem a melhoria dos níveis de poupança" seria um "incentivo positivo", além de afirmar que, na sua opinião "havia espaço orçamental" para que tal fosse feito.

 

Mais, de acordo com Nuno Amado, "é importante que essa poupança se inicie pelo Estado, com o envolvimento de todas as forças políticas", algo que no seu entender daria "confiança a todos os atores económicos".

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