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Número de edifícios licenciados e concluídos diminuiu em Portugal

No segundo trimestre de 2006, foram licenciados em Portugal cerca de 12 mil edifícios e concluídos perto de 6 mil edifícios, correspondendo a variações médias anuais negativas de 5% e 26,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

12 de Setembro de 2006 às 16:15
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No segundo trimestre de 2006, foram licenciados em Portugal cerca de 12 mil edifícios e concluídos perto de 6 mil edifícios, correspondendo a variações médias anuais negativas de 5% e 26,6%, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em relação ao trimestre anterior, o número de edifícios licenciados diminuiu 4,2% e os edifícios concluídos 19,4%.

Do total de edifícios licenciados, 76,6% correspondem a construções novas enquanto, nos edifícios concluídos, a importância relativa desse tipo de obra foi de 82,4%. O número de fogos licenciados e concluídos em construções novas para habitação familiar registou, respectivamente, uma variação anual negativa de 6,9% e 25,4%.

Em Portugal, no período em análise, foram licenciados edifícios em construções novas para habitação familiar com 2,3 fogos, em média. Considerando os edifícios concluídos, este indicador apresenta um valor de 2,5 fogos por edifício.

O total de área de construção licenciada no segundo trimestre de 2006 perfez 5,5 milhões de metros quadrados, dos quais, dois terços destinaram-se a edifícios em construções novas para habitação familiar, de acordo com o INE.

Da área total de construção concluída no trimestre, perto de 75% correspondeu a edifícios concluídos em construções novas para habitação familiar.

Nos últimos quatro trimestres, a variação média do número de edifícios licenciados em construções novas, para habitação familiar, apenas registou variação positiva na região Norte (1,4%), tendo as restantes regiões registado variações negativas, destacando-se o Algarve (-16,2%) e a Madeira (-12,4%).

Por tipo de edifício licenciado, as regiões do Algarve e de Lisboa apresentam uma preponderância de fogos licenciados em edifícios de apartamentos. Com efeito, nestas regiões, cerca de três quartos do total de fogos licenciados dizem respeito a edifícios de apartamentos, indiciando uma maior intenção de construção em altura. Por oposição, na região dos Açores, 81% dos fogos licenciados em construções novas para habitação familiar pertencem a moradias.

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