Notícia
Nova Directora-geral do Orçamento pede mais investimento no pessoal
Manuela Proença e José Azevedo Pereira foram hoje formalmente conduzidos à liderança de duas estruturas centrais para o cumprimento das metas orçamentais.
Manuela Proença (na foto à esquerda) tomou hoje posse como Directora-Geral de Orçamento (DGO), e aproveitou o seu primeiro discurso oficial para chamar a atenção dos responsáveis governativos para aquele que há vários anos é o “calcanhar de Aquiles” da instituição: o pessoal.
Depois de ter prestado juramento solene no salão nobre do Ministério das Finanças, a ex-directora do Departamento de Prospectiva e Planeamento que agora passa para a decisiva área do controlo orçamental, reconheceu que “a DGO tem um papel central no impulso reformador que a situaão actual obriga”, tendo elencado algumas das mudanças que estão a caminho. Mas não deixou de alertar Vítor Gaspar e Luís Morais Sarmento que “a DGO tem nos colaboradores o seu mais importante activo” e que os “desafios exigem um reforço consistente da capacitação técnica” dos mesmos.
O recado ficou dado, mas nem chega a ser novidade para Ministro das Finanças nem particularmente o seu secretário de Estado, Luís Morais Sarmento, que em 2010 deixou a DGO com advertências da mesma natureza. Na altura, o organismo já tinha perdido quase 40% dos seus funcionários, alguns deles dos mais experientes, o que teve repercussões visíveis na qualidade dos reportes orçamentais.
Já José Azevedo Pereira, agora presidente da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que também tomou posse juntamente com os seus doze subdirectores-gerais, direccionou a sua mensagem para os funcionários da casa, numa tentativa de os mobilizar para a mudança. Garantindo que não defraudará a confiança que lhe foi depositada pelo Ministro e Secretário de Estado, adiantou que “todos os que trabalham na AT saberão responder ao desafio das circunstâncias”.
“Temos muito trabalho pela frente”
De Vítor Gaspar ouviram-se elogios ao profissionalismo das duas estruturas, mas, sobretudo, desafios para que cumpram a sua quota-parte do plano de austeridade.
Na linha com o que vem sendo o discurso oficial do Governo, o Ministro das Finanças repetiu que “o ajustamento é imprescindível e inevitável”. Classificando os progressos feitos até ao momento pelo actual Executivo de “notáveis”, diz contudo que “não é possível atingir sucesso durável em poucos meses”. Por isso, “temos muito trabalho pela frente”.
Para Azevedo Pereira e Manuela Proença, o caderno de encargos ficou claro: “Os serviços do Ministério das Finanças liderados pelos dirigentes que agora tomam posse serãodos mais importantes protagonistas no cumprimento dos exigentes objectivos do Programa deAjustamento. A nossa capacidade para alcançar os níveis prescritos para a despesa, por umlado, e para a receita fiscal, por outro, será central para o sucesso do Programa. A vossa acção e a dos profissionais que lideram serão, por este motivo, cruciais para o país", lembrou Vítor Gaspar.
Depois de ter prestado juramento solene no salão nobre do Ministério das Finanças, a ex-directora do Departamento de Prospectiva e Planeamento que agora passa para a decisiva área do controlo orçamental, reconheceu que “a DGO tem um papel central no impulso reformador que a situaão actual obriga”, tendo elencado algumas das mudanças que estão a caminho. Mas não deixou de alertar Vítor Gaspar e Luís Morais Sarmento que “a DGO tem nos colaboradores o seu mais importante activo” e que os “desafios exigem um reforço consistente da capacitação técnica” dos mesmos.
O recado ficou dado, mas nem chega a ser novidade para Ministro das Finanças nem particularmente o seu secretário de Estado, Luís Morais Sarmento, que em 2010 deixou a DGO com advertências da mesma natureza. Na altura, o organismo já tinha perdido quase 40% dos seus funcionários, alguns deles dos mais experientes, o que teve repercussões visíveis na qualidade dos reportes orçamentais.
Já José Azevedo Pereira, agora presidente da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), que também tomou posse juntamente com os seus doze subdirectores-gerais, direccionou a sua mensagem para os funcionários da casa, numa tentativa de os mobilizar para a mudança. Garantindo que não defraudará a confiança que lhe foi depositada pelo Ministro e Secretário de Estado, adiantou que “todos os que trabalham na AT saberão responder ao desafio das circunstâncias”.
De Vítor Gaspar ouviram-se elogios ao profissionalismo das duas estruturas, mas, sobretudo, desafios para que cumpram a sua quota-parte do plano de austeridade.
Na linha com o que vem sendo o discurso oficial do Governo, o Ministro das Finanças repetiu que “o ajustamento é imprescindível e inevitável”. Classificando os progressos feitos até ao momento pelo actual Executivo de “notáveis”, diz contudo que “não é possível atingir sucesso durável em poucos meses”. Por isso, “temos muito trabalho pela frente”.
Para Azevedo Pereira e Manuela Proença, o caderno de encargos ficou claro: “Os serviços do Ministério das Finanças liderados pelos dirigentes que agora tomam posse serãodos mais importantes protagonistas no cumprimento dos exigentes objectivos do Programa deAjustamento. A nossa capacidade para alcançar os níveis prescritos para a despesa, por umlado, e para a receita fiscal, por outro, será central para o sucesso do Programa. A vossa acção e a dos profissionais que lideram serão, por este motivo, cruciais para o país", lembrou Vítor Gaspar.