O Norte, uma das regiões mais afectada pelo desemprego, vai ter 170 gabinetes de apoio aos desempregados, que serão geridos por autarquias, associações e instituições de solidariedade social.

A apresentação pública das entidades escolhidas para criarem estes centros será feita hoje no Porto, assim como a formalização dos contratos assinados com os centros de emprego.

Estes gabinetes de inserção profissional (GIP) vão funcionar em articulação com os centros de emprego da região e têm que cumprir objectivos contratualizados para os próximos dois anos. Desde logo, ficam obrigados a apoiar 120 mil pessoas na procura activa de emprego, terão de colocar 12 mil pessoas no mercado de emprego e vão controlar cerca de 46 mil desempregados subsidiados.

A criação dos GIP faz parte do plano de apoio ao emprego apresentado pelo Governo em Dezembro do ano passado e surge numa altura em que se espera um aumento da afluência de desempregados aos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Ainda ontem o Fundo Monetário Internacional alertou que a taxa de desemprego em Portugal poderá atingir 9,6% da população activa este ano.

Mas não é apenas o Norte que terá GIP. Das 992 candidaturas recebidas nos últimos dois meses foram seleccionadas 393.