Notícia
No ano passado foram editados menos livros mas preço aumentou
O relatório especifica que a maioria das obras publicadas em 2023 foram originais, num total de 8.755 (71,2%), e 3.537 (28,8%) foram traduções.
05 de Dezembro de 2024 às 16:27
O número de livros impressos editados em 2023 diminuiu 4,3%, para 12.299, face a 2022, enquanto os preços tiveram um aumento de 4%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o relatório anual estatístico de Cultura de 2023, divulgado hoje pelo INE, os preços dos bens e serviços culturais diminuíram 0,6% em relação a 2022, tendo, no entanto, aumentado 10% os preços do cinema, teatro e concertos, 4% o preço dos livros e 3,2% o preço dos jornais e outras publicações periódicas.
O INE especifica que dos 12.299 livros impressos editados no ano passado, 10.606 foram primeiras edições, o que corresponde a 86,2% do total, ao passo que 1.693 foram reedições, correspondendo a 13,8%.
O relatório especifica que a maioria das obras publicadas em 2023 foram originais, num total de 8.755 (71,2%), e 3.537 (28,8%) foram traduções.
Comparativamente, os livros editados impressos em 2023 registaram um decréscimo de 4,3%, quando, em 2022, tinham registado um aumento de 4,5%, o que resultou da diminuição de reedições em 17,0% e das primeiras edições em 1,9%.
Os livros representaram também um dos principais bens culturais exportados, num ano em que as importações foram superiores às exportações em 288,3 milhões de euros.
Este saldo negativo na balança comercial dos bens culturais é o maior desde 2019 -- o último ano disponível no relatório -, tendo aumentado 56,8 milhões de euros só em comparação com 2022.
Este saldo resulta do balanço entre as exportações, que atingiram 229,7 milhões de euros (menos 3,6% em relação a 2022), e as importações, que alcançaram 518 milhões de euros (mais 10,3%).
Os principais bens exportados foram artesanato (41,4% do total), seguidos dos artigos de joalharia (31,9%) e dos livros (12,8%), que, em conjunto, totalizaram 86,2% do total do valor dos bens culturais exportados.
Os bens culturais importados foram maioritariamente artigos de joalharia (28,0% do total), livros (12,9%) e bens de audiovisual e média interativa (19,6%), representando, em conjunto, 60,5% do valor total dos bens culturais importados.
A União Europeia manteve-se como o principal parceiro comercial de bens culturais, representando a origem de 87,9% das importações e o destino de 68,4% das exportações.
Segundo o relatório anual estatístico de Cultura de 2023, divulgado hoje pelo INE, os preços dos bens e serviços culturais diminuíram 0,6% em relação a 2022, tendo, no entanto, aumentado 10% os preços do cinema, teatro e concertos, 4% o preço dos livros e 3,2% o preço dos jornais e outras publicações periódicas.
O relatório especifica que a maioria das obras publicadas em 2023 foram originais, num total de 8.755 (71,2%), e 3.537 (28,8%) foram traduções.
Comparativamente, os livros editados impressos em 2023 registaram um decréscimo de 4,3%, quando, em 2022, tinham registado um aumento de 4,5%, o que resultou da diminuição de reedições em 17,0% e das primeiras edições em 1,9%.
Os livros representaram também um dos principais bens culturais exportados, num ano em que as importações foram superiores às exportações em 288,3 milhões de euros.
Este saldo negativo na balança comercial dos bens culturais é o maior desde 2019 -- o último ano disponível no relatório -, tendo aumentado 56,8 milhões de euros só em comparação com 2022.
Este saldo resulta do balanço entre as exportações, que atingiram 229,7 milhões de euros (menos 3,6% em relação a 2022), e as importações, que alcançaram 518 milhões de euros (mais 10,3%).
Os principais bens exportados foram artesanato (41,4% do total), seguidos dos artigos de joalharia (31,9%) e dos livros (12,8%), que, em conjunto, totalizaram 86,2% do total do valor dos bens culturais exportados.
Os bens culturais importados foram maioritariamente artigos de joalharia (28,0% do total), livros (12,9%) e bens de audiovisual e média interativa (19,6%), representando, em conjunto, 60,5% do valor total dos bens culturais importados.
A União Europeia manteve-se como o principal parceiro comercial de bens culturais, representando a origem de 87,9% das importações e o destino de 68,4% das exportações.