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NATO assina protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia

Decisão tem agora de ser ratificada pelos 30 países aliados, devendo o processo estar concluído no espaço de um ano. Momento marca o alargamento mais expressivo da organização desde 1990.

05 de Julho de 2022 às 13:44
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A NATO assinou esta terça-feira, 5 de julho, os protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia, permitindo que estes se juntem à Aliança Atlântica assim que a decisão seja ratificada pelos parlamentos dos 30 países aliados. O momento marca o alargamento mais expressivo da organização desde 1990.

A formalização da adesão acontece após um acordo com a Turquia na passada semana, durante a Cimeira da NATO, em Madrid, onde Ancara levantou o veto contra a adesão dos países nórdicos após garantias de que ambos reforçariam a legislação contra o terrorismo. Contudo, esta terça-feira, o país reforçou as ameaças caso estas não sejam cumpridas.

Em declarações à imprensa, o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, assinalou "o momento histórico". "Com 32 países sentados à mesa, seremos ainda mais fortes", afirmou.

Até à conclusão dos processos de ratificação por parte dos 30 países membros da NATO, a Suécia e a Finlândia podem participar nas reuniões da Aliança Atlântica e ter acesso a informação privilegiada, mas não podem beneficiar da cláusula de proteção da organização, que dita que um ataque a um aliado é um ataque contra todos.

"A segurança da Finlândia e da Suécia é importante para a nossa aliança, mesmo durante o processo de ratificação", afirmou Stoltenberg, garantindo que a NATO já reforçou a sua presença na região nórdica. O processo de ratificação deverá estar concluído no espaço de um ano.

A adesão dos países escandinavos à NATO é um grande passo para o reforço da Aliança Atlântica, numa altura em que a Rússia mantém em curso uma operação militar na Ucrânia, que já provocou milhares de mortos e gerou uma das piores crises de refugiados na Europa. Moscovo não viu com bons olhos a decisão da Suécia e da Finlândia, tendo feito alertas consecutivos para "sérias consequências militares e políticas". 

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