Notícia
Moody’s coloca "rating" do Japão sob revisão
A agência de notação financeira colocou a qualificação da dívida nipónica sob revisão para um possível corte, numa altura em que o desemprego tem vindo a aumentar.
A Moody’s apontou as instáveis perspectivas de crescimento e “uma fraca resposta política” que podem condicionar os esforços do governo para reduzir a dívida do país para justificar a sua decisão. Em Fevereiro, a agência colocou o “rating” de Aa2 do Japãob “outlook” negativo.
A mesma agência manifestou-se preocupada com a capacidade do governo para “adaptar e alcançar uma meta de redução do défice credível”. Dentro de três meses, a Moody’s apresentará uma decisão em relação a esta revisão do “rating”.
“Isto significa que estamos um passo mais perto de um corte, e isso reflecte o facto de não termos visto nenhum progresso político nas finanças públicas”, afirmou à agência Bloomberg Yoshimasa Maruyama, economista sénior no Itochu Corp. O mesmo especialista acrescentou que “isto colocará pressão ascendente nas ‘yield’s”.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, enfrenta desafios orçamentais significativos, uma situação com a qual as preocupações aumentaram depois de ter sido anunciado que o desemprego cresceu e um crescimento inferior ao esperado por parte da produção industrial.
No mês de Abril, a produção industrial cresceu 1%, metade do estimado pelos economistas consultados pela agência Bloomberg, enquanto a taxa de desemprego subiu para 4,7% face aos 4,6% do mês anterior. Por outro lado, de acordo com a agência Bloomberg, o Japão tem a maior dívida pública do mundo.
Esta decisão da Moody’s surgiu quatro dias depois do anúncio da Fitch de que cortou o “outlook” para negativo do “rating” de AA-. Já a Standard & Poor’s também reviu em baixa o “outlook” do “rating” de AA-, em Abril, depois de ter cortado a notação da dívida em Janeiro.
A mesma agência manifestou-se preocupada com a capacidade do governo para “adaptar e alcançar uma meta de redução do défice credível”. Dentro de três meses, a Moody’s apresentará uma decisão em relação a esta revisão do “rating”.
O primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan, enfrenta desafios orçamentais significativos, uma situação com a qual as preocupações aumentaram depois de ter sido anunciado que o desemprego cresceu e um crescimento inferior ao esperado por parte da produção industrial.
No mês de Abril, a produção industrial cresceu 1%, metade do estimado pelos economistas consultados pela agência Bloomberg, enquanto a taxa de desemprego subiu para 4,7% face aos 4,6% do mês anterior. Por outro lado, de acordo com a agência Bloomberg, o Japão tem a maior dívida pública do mundo.
Esta decisão da Moody’s surgiu quatro dias depois do anúncio da Fitch de que cortou o “outlook” para negativo do “rating” de AA-. Já a Standard & Poor’s também reviu em baixa o “outlook” do “rating” de AA-, em Abril, depois de ter cortado a notação da dívida em Janeiro.