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Monti deixa em aberto aliança com partido de Berlusconi

Depois de falar numa possível aliança com o PD de Bersani, o primeiro-ministro italiano não exclui a possibilidade de juntar-se ao partido de Berlusconi. Monti governou o país apoiado pelos dois partidos.

15 de Fevereiro de 2013 às 14:13
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Mario Monti afirmou que é possível que estabeleça uma aliança com o partido de direita de Berlusconi. O ainda líder tecnocrata pediu aos apoiantes do antigo primeiro-ministro Sílvio Berlusconi que maximizem a sua influência no próximo governo.

 

“Não se pode tomar nada por garantido”, disse Monti, acrescentando que “não há absolutamente mais probabilidade de formar uma aliança com a esquerda do que com a direita de Berlusconi”. O primeiro-ministro explicou ainda que “os eleitores de direita querem uma economia de mercado sem demasiados obstáculos do Estado”.

 

Há perto de um mês, o diário italiano “La Republica” avançava que Monti e o candidato do Partido Democrata (PD) teriam estabelecido um “pacto de não agressão”. Os dois candidatos teriam decidido dirigir os seus esforços contra Berlusconi, predecessor de Monti, e trabalhar numa aliança pós-eleitoral.

 

Depois de conhecida esta posição de Monti, Anna Finocchiaro, líder da bancada do PD, já afirmou que “é altura de Monti decidir de que lado está”, segundo a agência Bloomberg.

 

Esta é a primeira corrida eleitoral do antigo comissário europeu que liderou Itália depois do PD e do Popolo della Liberta (PdL) terem posto de parte as rivalidades, e terem ambos apoiado o governo tecnocrata de Mario Monti.

 

Sílvio Berlusconi reunia numa sondagem de 6 de Fevereiro, 27,8% das intenções de voto. No final de Janeiro, o candidato do PdL atingia os 20%. Pier Luigi Bersani, por seu turno somou 33,8%.

 

 

 

 

 

 

 

 

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