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Montepio prevê queda de 4,3% do PIB do primeiro trimestre, mas está mais otimista para o ano

Devido ao confinamento , o banco aponta para uma nova contração no primeiro trimestre deste ano. Contudo, melhora as perspetivas para 2021 como um todo.

O Banco Montepio, liderado por Pedro         Leitão, registou uma descida dos lucros de 17% para 5,4 milhões de euros nos primeiros três meses do ano.
DR
08 de Fevereiro de 2021 às 15:55
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A economia portuguesa deverá contrair 4,3% no primeiro trimestre deste ano, reafirmam os economistas do Banco Montepio, que se mostram mais otimistas com a evolução do PIB (produto interno bruto) para a totalidade do ano.

Isto porque reviram em alta a prestação da economia nacional para o ano de 2021 como um todo de 2,7% para os 4,2%, uma subida de 1,5 pontos percentuais face que "estará sob avaliação nos próximos tempos em resultado da evolução da pandemia e da chegada de mais informação". 

Para já, e "refletindo o novo forte confinamento anunciado pelo Governo no passado dia 13 de janeiro (e reforçado no dia 21, designadamente com o fecho dos estabelecimentos de ensino), passámos a prever uma contração em cadeia do PIB em torno de 4.3% para o 1.º trimestre de 2021, uma previsão que agora reiteramos, não obstante a elevada incerteza presente".

"Em termos médios anuais, continuamos a prever um regresso aos crescimentos em 2021, sendo que o facto de o PIB do 4.º trimestre de 2020 ter ficado num nível superior ao anteriormente previsto, implica, mecanicamente, pelo maior 'carry-over', que o valor do crescimento anteriormente projetado para 2021 suba".

Ainda assim, a expansão de 4,2% prevista pelo Montepio fica aquém das previsões do Governo. De acordo com o que está inscrito no Orçamento de Estado para 2021, o Executivo mostrou-se confiante num crescimento de 5,4% da economia, acima das previsões mais otimistas do ISEG.

"De realçar, no entanto, que estas previsões (que têm como hipótese técnica um mês de confinamento) permanecem ainda rodeadas de muita incerteza, sendo que os riscos descendentes decorrem da futura evolução da crise pandémica (...) e da possível necessidade de reforço do confinamento, tanto em termos de severidade das medidas adotadas, como em termos de duração do confinamento", continua o Montepio.

A Católica Lisbon Forecasting Lab | NECEP, da Universidade Católica Portuguesa, aponta para a possibilidade de uma contração de 2% da economia portuguesa em 2021.
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