Notícia
ISEG aponta para crescimento da economia portuguesa de até 4,5% este ano
A estimativa do grupo de análise económica do ISEG aponta para um crescimento da economia nacional de 4,5% no cenário mais otimista e contraria previsão de contração da Católica.
O ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade de Lisboa estima que o produto interno bruto (PIB) português registe um crescimento entre 2,5% 4,5% este ano, admitindo ainda assim como "mais provável" uma queda no primeiro trimestre de 2021.
De acordo com uma síntese de conjuntura hoje divulgada, pode ler-se que o ISEG admite que, "em termos anuais, o crescimento em 2021 se venha a situar num intervalo de 2,5% a 4,5%, com o limite inferior a resultar de maiores dificuldades na frente sanitária e o limite superior a pressupor uma evolução mais favorável do controlo da pandemia".
Contudo, realça como "mais provável um decréscimo em cadeia e homólogo do PIB no 1º trimestre ele deverá ser relativamente mais moderado". Segundo os dados de hoje do Banco de Portugal, durante a última semana de janeiro, o indicador diário de atividade económica (DEI) registou uma queda homóloga semelhante à observada na semana anterior, na ordem dos 10%, devido ao confinamento.
Este indicador incorpora um conjunto de informação de natureza quantitativa e frequência diária como tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes, de forma a "medir o pulso" à atividade económica numa base diária.
O ISEG afirma no entanto que a partir de março, "num cenário plausível de melhorias progressivas e sustentadas no controlo da pandemia, a economia deverá regressar ao crescimento em cadeia de forma mais regular e sustentada".
Ainda assim reforça que "a resposta da economia será, inicialmente, relativamente rápida e robusta, mas o ritmo de crescimento será muito provavelmente marcado pelo maior ou menor controle da evolução da pandemia".
Esta visão do ISEG contrasta com a do Católica Lisbon Forecasting Lab | NECEP, da Universidade Católica Portuguesa,que aponta para uma contração de 2% da economia portuguesa no mesmo período.
O Governo português, de acordo com o que está inscrito no Orçamento de Estado para 2021, mostrou-se confiante num crescimento de 5,4% da economia, acima das previsões mais otimistas do ISEG.
De acordo com uma síntese de conjuntura hoje divulgada, pode ler-se que o ISEG admite que, "em termos anuais, o crescimento em 2021 se venha a situar num intervalo de 2,5% a 4,5%, com o limite inferior a resultar de maiores dificuldades na frente sanitária e o limite superior a pressupor uma evolução mais favorável do controlo da pandemia".
Este indicador incorpora um conjunto de informação de natureza quantitativa e frequência diária como tráfego rodoviário de veículos comerciais pesados nas autoestradas, consumo de eletricidade e de gás natural, carga e correio desembarcados nos aeroportos nacionais e compras efetuadas com cartões em Portugal por residentes e não residentes, de forma a "medir o pulso" à atividade económica numa base diária.
O ISEG afirma no entanto que a partir de março, "num cenário plausível de melhorias progressivas e sustentadas no controlo da pandemia, a economia deverá regressar ao crescimento em cadeia de forma mais regular e sustentada".
Ainda assim reforça que "a resposta da economia será, inicialmente, relativamente rápida e robusta, mas o ritmo de crescimento será muito provavelmente marcado pelo maior ou menor controle da evolução da pandemia".
Esta visão do ISEG contrasta com a do Católica Lisbon Forecasting Lab | NECEP, da Universidade Católica Portuguesa,que aponta para uma contração de 2% da economia portuguesa no mesmo período.
O Governo português, de acordo com o que está inscrito no Orçamento de Estado para 2021, mostrou-se confiante num crescimento de 5,4% da economia, acima das previsões mais otimistas do ISEG.