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Montepio prevê ligeiro abrandamento da economia portuguesa no primeiro trimestre

A economia portuguesa deverá crescer 0,6% no primeiro trimestre deste ano, o que representa um ligeiro abrandamento face ao registado nos últimos três meses de 2017. Para 2018 o Montepio mantém a estimativa de crescimento de 2,3%.

Lusa
05 de Março de 2018 às 14:46
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O produto interno bruto (PIB) de Portugal deverá crescer 0,6% no primeiro trimestre deste ano, face aos três meses anteriores, o que representa um ligeiro abrandamento do crescimento em cadeia, face aos 0,7% registados no quarto trimestre de 2017.

 

Esta é a estimativa do Departamento de Estudos do Montepio, que liga este abrandamento à "ligeira desaceleração que antevemos actualmente para a Zona Euro" e surge depois de o INE ter confirmado que a economia portuguesa cresceu 2,7% no conjunto de 2017.

 

A taxa de crescimento em cadeia prevista para o primeiro trimestre é igual à registada no terceiro trimestre de 2017 e o Montepio assinala que "o abrandamento do crescimento em cadeia deverá vir sobretudo das exportações líquidas, que deverão apresentar um contributo nulo, após o forte contributo positivo do quarto trimestre".

 

No que diz respeito ao consumo privado, o Montepio antecipa que "poderá acelerar ligeiramente, suportado pela continuação da redução da taxa de desemprego e pelo aumento do rendimento disponível das famílias, em resultado do alívio fiscal resultante da entrada em vigo do Orçamento do Estado para 2018".

 

Para 2018, o Montepio mantém a previsão de crescimento de 2,3%, que tinha sido revista em alta de uma décima depois de o INE ter revelado a primeira estimativa para o PIB de 2017.

 

A estimativa do Montepio está em linha com os 2,3% previstos pela OCDE e pelo Banco de Portugal e acima dos 2,2% previstos pelo Governo no Orçamento do Estado de 2018, pelo FMI e pela Comissão Europeia.

 

O banco antecipa um ligeiro abrandamento do consumo privado, com a taxa de crescimento a passar de 2,2% para 2% e, sobretudo da formação bruta de capital fixo (FBCF), que passa de um crescimento de 9% para 5,3%. "Com um menor crescimento do investimento, admitimos também um abrandamento das importações, que deverão avançar menos do que as exportações, prevendo-se um ligeiro contributo positivo das exportações líquidas", refere o Montepio.

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