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Minuto-a-minuto: Sem socialistas atrás dos arbustos

Acompanhe ao minuto todas as notícias do Congresso do Partido Socialista, que está a decorrer este fim-de-semana em Matosinhos.

Minuto-a-minuto: Sem socialistas atrás dos arbustos
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14h37: Uma senhora deixou uma carteira esquecida debaixo de uma das cadeiras. Quando regressar no próximo congresso do PS é maior a probabilidade de trazê-la menos recheada. A negociação das novas medidas de austeridade (contrapartida para a concessão de assistência financeira ao País) com a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI começam já na terça-feira e devem vir para ficar até ao final do período de ajustamento orçamental.

14h35: Almeida Santos dá por concluídos os trabalhos do XVII Congresso do PS.

14h30: Sobem novamente as bandeiras de Portugal, que ocupam toda a linha de horizonte seguradas pelas mãos dos militantes, desta feita para o acto final do congresso: a entoação do hino nacional.

14h25: Sócrates termina o discurso e é acolhido em apoteose pelos delegados ao congresso e convidados que ocupam as bancadas do pavilhão da Exponor.

14h20: Sócrates termina o discurso com uma frase aproveitada do discurso de ontem de Francisco Assis, o ainda líder parlamentar do PS: "Uma oposição irresponsável pode ter feito cair o Governo, mas fez levantar o Partido Socialista".

14h: O único momento em que Sócrates provocou o riso aos militantes durante o discurso de encerramento foi quando garantiu (e repetiu-o) que o PS "não se esconde atrás dos arbustos", ao contrário de outros do PSD. "Sim, atrás dos arbustos", confirmou o secretário-geral do PS

13h50: "Sabemos quem provocou esta crise: foram os partidos da Oposição... unidos numa aliança contranatura sem coerência. Unidos para destruir e não construir soluções", acusa Sócrates.

13h41: "O PS é um partido com ideias conhecidas e claras. A nossa agenda não é uma caixinha de surpresas, feita de ideias vagas e de palavras vazias", diz o secretário-geral do PS, numa clara alusão ao PSD.

13h40: "Este congresso foi uma grande lição de unidade. Mas este congresso mostrou também um partido mobilizado", conclui Sócrates.

13h39: "Este congresso foi uma lição para muita gente!", exclama Sócrates

13h29: Começa o discurso de José Sócrates.

13h18: O congresso ouve as mensagens gravadas de três ex-líderes. Primeiro, Mário Soares que apelou à "necessidade de diálogo, depois Sampaio que defendeu que o PS "sempre foi um partido inclusivo". Por último, António Guterres que "tem confiança no PS". Ouvem-se fortes aplausos dos congressistas.

13h10: A entrada de Sócrates para o encerramento do congresso é apoteótica.

12h45: Quando Almeida Santos anunciava os nomes dos convidados do PSD ao congresso, começaram a ouvir-se assobios. Mas passado alguns segundos, os aplausos tornaram-se unânimes.

12h42: Chegam ao encontro socialista os representantes dos partidos da oposição. Do PSD estão Miguel Relvas e Marco António Costa, e do PP está o líder da bancada parlamentar, Mota Soares. A representar o PCP, João Frazão, e o BE, José Miguel Pureza.

12h25: O secretário de Estado, Paulo Campos, disse que acredita na vitória de José Sócrates a 5 de Junho. Depois de o líder do PS ter dito que já conheceu cinco líderes da Oposição, Campos disse que depois de Junho espera que os socialistas possam cantar: "Zé, venham mais cinco".

12h21: Sócrates está a chegar ao congresso.

12h10- Almeida Santos diz que foi entregue uma chave de um automóvel à mesa do congresso. "Não me dá jeito mais um carro ao preço que a gasolina está", ironizou.

11h15: Terceiro e último dia do conclave socialista. Os militantes fazem as primeiras intervenções da manhã que voltam a estar focados no "toca a reunir" para as eleições de 5 de Junho.

01h00: Termina o 2º dia de congresso. Os socialistas regressam amanhã de manhã a Matosinhos. Aguarda-se com expectativa o discurso de encerramento de José Sócrates.

00h53: "Asseguro que à 01h00 os trabalhos encerram, basta de tanto sofrimento!", exclamou Almeida Santos.

00h37: Os discursos depois do jantar estão a ser mais criticos para José Sócrates. Um dos militantes chamados ao palco disse: "O primeiro-ministro que nos levou a bancarrota não tem condições para se recanditar", disse. O socialista critico foi vaiado pelos congressistas.

00h34: Almeida Santos disse que havia 150 inscritos para falar. Mas já passou dez à frente porque estes não estão na sala.

00h10: As votações das moções foram conhecidas e Sócrates esmagou. Apenas dois votos contra em 1751 inscritos. Serrão e Fonseca Ferreira apenas tiveram 68 e 61 votos a favor das suas propostas.

23h50: Vitalino Canas estava inscrito para falar e foi chamado ao palanque por Almeida Santos, mas não estava na sala.

23h39: Num discurso dissonante com a maioria dos ouvidos em Matosinhos, Ana Gomes disparou a frase mais critica de todo o congresso: "É preciso que o PS assuma que nem tudo foram rosas e que nem sempre a rosa cheirou bem".

23h23: Congressista diz que representa a "Geração à Rasca" e ofereceu uma t-shirt a Almeida Santos. O presidente do PS disse que a camisa tinha inscrito "menos corrupção", entre outras palavras de força.

23h19: Começam as primeiras intervenções do serão, mas ainda há muito poucos congressistas na Exponor.

23h08: Almeida Santos retoma os trabalhos e diz "ainda há muitos camaradas para falar".

23h00: A interrupção do congresso já dura há duas horas. Os trabalhos depois do jantar deviam ter começado às 22h00.

21h00: A moção de Sócrates venceu com uma larga maioria, face às propostas tembém apresentadas pelo líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão, e do militante Fonseca Ferreira.

20h53: Decorre a votação das moções ao Congresso.

20h38: "O PS tem para oefrecer estadistas como Jaime Gama e José Sócrates não para lutar até ao fim, mas por um futuro", argumentou Lacão.

20h35: Jorge Lacão diz que "quiseram fazer uma rasteira ao Governo, mas fizeram cair o país". No entanto, o ministro reforçou que esta situação teve o condão de "levantar o PS".

20h03: Jaime Gama, presidente da Assembleia da República e figura muito respeitada no partido, vai começar a falar. Aplaudido de pé pelo Congresso.

20h: Pedro Silva Pereira diz a "quem esperava um congresso sem história, saiu-lhes o congresso mais mobilizado e vibrante da história".

19h45: Marcos Perestrelo, secretário de Estado da Defesa, fala do "sequestro" pretendido pelos partidos da direita e pediu também ao Bloco de Esquerda para "não se fazer de tonto". Porquê? "Se o FMI vem aí é porque ele também o chamou".

19h35: Seguro evita falar aos jornalistas televisivos, mas sempre vai dizendo que ouviu com atenção os discursos de José Sócrates, de Manuel Alegre e Francisco Assis (apontado como um potencial rival na corrida à sucessão do secretário-geral). "Este é um congresso de unidade", frisou aquele que deve voltar a encabeçar a lista de candidatos a deputados no distrito de Braga. Não confirmou, no entanto, se irá falar hoje aos congressistas.

19h30: António José Seguro sai da sala do congresso e é recebido de forma calorosa por cerca de uma dezena de militantes, entre os quais o histórico Edmundo Pedro.

19h25: Uma criança aparentando quatro anos sobe as escadas e entra de mansinho no palco do congresso. Passa atrás da oradora e vai para junto de Helena André, ministra do Trabalho e da Solidariedade Social. Na bancada, uma dissonante voz socialista ironiza: terá ido pedir o abono de família que ela tirou aos pais?

19h15; Vieira da Silva diz que a austeridade implementada por um governo PS destina-se a fortalecer as raízes do estado social. "Há uma diferença fundamental entre a forma como o PSD vê a austeridade para uma agenda ideológica e a forma como nós a vemos para reforçar os pilares do estado social", disse o ministro da Economia.

19h: Entre os congressistas que se amontoam no átrio e corredores da Exponor há uns menos anónimos do que outros. Telmo, o ex-concorrente do Big Brother celebrizado pelo amor ao Sporting e pelos fracos dons de oratória foi avistado pelo Negócios nas imediações da sala. Não consta que vá tomar a palavra na reunião magna socialista.

18h36: Martins felicita Assis e diz acreditar num grande resultado no distrito do Porto. Sócrates regressa à mesa do congresso após longa ausência, a tempo de abraçar sentida e longamente o homem que transferiu da liderança da bancada parlamentar para o Governo na sequência das legislativas de 2009.

18h31: “Temos de saber responder a real politik com a ideal politik”, frisou o ainda ministro da Justiça. Nota-se que o discurso está alinhado. Alberto Martins parafraseia Manuel Alegre, que falou de manhã: “Não há unidade à esquerda sem o PS”.

18h30: O ministro Alberto Martins, que deu hoje lugar a Francisco Assis como cabeça de lista no Porto, subiu ao palanque. Começa o ataque ao neoliberalismo e às decorrentes privatizações.

18h22: “O PS e José Sócrates fizeram o que se impunha”, diz Lello. Já o PSD, acusa o dirigente nacional e deputado do PS, “abriu a caixa de Pandora” da desregulação das agências de rating.

18h17: José Lello sobe ao palanque e diz: “Que grande congresso, que grande camaradagem. Que bonito regresso de Ferro Rodrigues ao seio da sua família”.

18h16: “Não tenho dúvidas que José Sócrates será o futuro primeiro-ministro”, afirma Augusto Santos Silva. “O eleitorado tem o direito de se pronunciar sobre a irresponsabilidade dos partidos da oposição e esse direito vai ser exercido nas próximas eleições”.

18h13: Santos Silva bate nos partidos da direita, mas também no Presidente da República que emana da direita: “Deve o País confiar naqueles que estiveram calados? Ou deve confiar no PS e no seu líder que não se escondeu?”.

18h05: Augusto Santos Silva, ministro da Defesa, assume o palco. Há dois anos “malhou na direita”, em 2011 deverá manter a concentração da crítica no PSD.

17h20: “Falo-te com a autoridade de quem te criticou nas poucas intervenções públicas que fiz. Achei que te fazia falta a humildade de quem pedia sacrifícios”. Ferro Rodrigues fala olhos-nos-olhos ao sucessor na liderança do partido. Põe o dedo na ferida da postura governativa em termos de austeridade, mas logo a seguir promete-lhe lealdade para o combate eleitoral em que participará.

17h15: Ferro Rodrigues ataca “tacanhez” revelada pelos líderes europeus durante a actual crise e disse que essa característica será avaliada logo que passe a “tormenta” financeira.

17h: José Sócrates acaba de anunciar Eduardo Ferro Rodrigues como cabeça-de-lista por Lisboa nas próximas eleições legislativas. É o regresso a Portugal e à política do ex-líder socialista, quase sete anos depois da demissão.

16h55: É mostrado no ecrã gigante um vídeo recordando vários momentos dos 38 anos de história do Partido Socialista, desde a fundação até à actualidade. Ao som da música "That's what friends are for" foram recordados os vários líderes, incluindo José Sócrates. Imagens e música que emocionaram o secretário-geral socialista, que só a custo conseguiu apresentar a surpresa da tarde: Eduardo Ferro Rodrigues.

16h48: Assis empolgou o congresso com um discurso forte, versando muito sobre as actuais circunstâncias europeias, prometendo lutar pela construção do projecto da UE mais próximo do ideal socialista. No final uma referência ao combate eleitoral que está prestes a começar. “Esta é a tua hora, esta é a nossa hora. A hora de quem não foge, a hora da coragem política”, disse, virando-se ternamente para José Sócrates.

16h35: Francisco Assis inicia o discurso, também muito aguardado, em Matosinhos. Aquele que é apontado como um dos mais fortes candidatos à sucessão de Sócrates lembra que “os tempos são difíceis e não se compadecem com ilusionismos baratos”.

16h33: Sócrates toma a palavra antes da intervenção de Francisco Assis para anunciar que o actual líder parlamentar será o cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral do Porto nas próximas eleições.

16h25: O governante regional falou durante quase 20 minutos mas quase nunca entusiasmou os delegados. A maior salva de palmas foi mesmo ao terminar o discurso com uma frase plena de confiança e auto-estima socialista: “Somos melhor do que os outros”.

16h08: Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores, vai falar ao Congresso. O presidente da mesa, Almeida Santos, pediu compreensão aos delegados porque não lhe vai cortar a palavra depois do terceiro minuto, como tem feito com os “anónimos” que têm subido ao palco.

16h05: Uma Joana d’Arc surgiu no congresso do PS para deixar um elogio à anterior ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues. Aplausos contidos. Acabou a contestar uma eventual subida do IVA e revisão dos escalões deste imposto. Um meio-aviso para Sócrates, que ouvia com sorriso no rosto esta militante de sotaque brasileiro.

15h30: Os trabalhos do Congresso arrancaram novamente com atraso – ainda assim mais ligeiro do que de manhã – e vários militantes anónimos estão inscritos para falar directamente e a escassos cinco metros do secretário-geral, José Sócrates. Por esta hora, o sol do exterior e as conversas nos corredores prendem mais a atenção da família socialista.

13h20: Almeida Santos anuncia que chegou a hora do almoço que “é também um direito fundamental”. Os trabalhos no Congresso do PS retomam às 15h.

13h15: “Oh Zé, eles estão a mostrar um mal disfarçado receio de te defrontarem no próximo combate eleitoral", António Vitorino.

13h05: Vitorino vai falar no Congresso e traz o discurso escrito. Além de Sócrates, foi o único que teve direito a música antes de chegar ao palanque. “Valeu a pena vir ao congresso para, pelo menos uma vez na minha vida, ouvir a música”, ironizou.

12h20:“Não dão confiança porque todas as semanas mudam de opinião”, sustentou ex-ministro da Saúde, Correia de Campos. E ainda acrescentou que o partido liderado por Passos Coelho é “irresponsável, inseguro e arrogante".

12h05:“Caro Zé queres saber se estamos contigo? Estamos contigo!”, exclamou Costa à saída do discurso que terminou com uma forte ovação dos congressistas e um acalorado abraço a Sócrates.

11h52: O que distingue os políticos é como reagem perante as circunstâncias defende Costa. “O PS reage com determinação”.

11h51: O ex-ministro distribuiu elogios por vários dirigentes socialistas, de Jaime Gama, até Assis, passando por Jacinto Serrão e acabando no inevitável José Sócrates.

11h48: O edil de Lisboa afirma que o PS “não é uma feira de vaidades”

11h47: Costa diz que este não é o “momento do PS se calar”.

11h45: Começa a falar o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, que diz ser “muito bom vir ao Porto”.

11h30: Rui Pedro Soares, tido como um "boy" do PS influente na administração da PT e que acabou por ser afastado do cargo, é lembrado indirectamente no Congresso, na palavra de Fonseca Ferreira, ex-presidente da CCDR de Lisboa e Vale do Tejo. "São casos como a PT e o TagusPark que lesaram gravemente a imagem do Partido Socialista", apontou.

11h28: Fonseca Ferreira é o primeiro (e deve ser dos únicos) a colocar o "dedo na ferida" da unidade socialista em torno do actual secretário-geral. "O PS não existe enquanto espaço de debate”, acusou, sem causar reacção.

11h20: António Fonseca Ferreira, líder da corrente de opinião "Esquerda Socialista", é o segundo a subir ao palco para defender também ela a moção apresentada, com o título "PS Vivo". As primeiras palmas foram para felicitar o líder do PS/Madeira pela "luta difícil num local onde a democracia ainda não chegou".

11h15: Jacinto Serrão apela à união de esforços do PS com os socialistas europeus e a Internacional Social para que "haja coragem para colocar os mercados financeiros na ordem para regularmos os mercados e não deixarmos que eles se sobreponham aos projectos de governação sufragados legitimamente pelos povos nas eleições".

11h10: Jacinto Serrão, líder do PS/Madeira, é o primeiro do dia a subir ao palanque para defender a moção global de estratégia de que é autor. “Devemos usar este Congresso para debater ideias”, avisou, sem causar qualquer reacção nos delegados na esmagadora maioria afectos à candidatura vitoriosa de José Sócrates nas últimas directas do partido.

10h53: Começa com quase uma hora de atraso o segundo dia do XVII Congresso do PS, na Exponor, em Matosinhos.

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