Notícia
Ministros das Finanças da UE interessados na crise política em Portugal, diz Medina
Fernando Medina relatou esta sexta-feira o "interesse muito grande" dos seus homólogos da União Europeia sobre a crise política em Portugal, mas garantiu-lhes que o país "está, do ponto de vista financeiro, numa situação estável".
08 de Dezembro de 2023 às 12:35
"Naturalmente, há sempre um interesse muito grande por parte dos vários países sobre o que se passa em Portugal e sobre a situação portuguesa, [mas] tive ocasião de transmitir aos meus colegas informações mais precisas sobre a nossa realidade, informando que Portugal está, do ponto de vista financeiro, numa situação estável", disse o ministro das Finanças.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, após as reuniões do Eurogrupo na quinta-feira e do Ecofin hoje, o governante elencou que Portugal tem "o seu orçamento aprovado e [...]os instrumentos necessários para que o país viva em normalidade do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro".
Além disso, "temos perspetivas de crescimento que se mantêm e que se são superiores às da zona euro, quer relativamente a 2023, quer relativamente ao ano de 2024 e, depois, teremos o que é normal em todos os países que é a democracia a funcionar com eleições legislativas marcadas para dia 10 de março", adiantou Fernando Medina.
O ministro português das Finanças disse ainda ter salientado aos seus homólogos europeus "que o país tem, neste momento, os instrumentos e a determinação de, enquanto [o atual Governo] estiver em funções, prosseguir esta política".
O Presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia da República e convocou eleições antecipadas para 10 de março de 2024, na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, António Costa.
A escolha da data visava a votação final global do OE2024, cuja aprovação aconteceu no passado dia 29 de novembro.
Falando aos jornalistas portugueses em Bruxelas, após as reuniões do Eurogrupo na quinta-feira e do Ecofin hoje, o governante elencou que Portugal tem "o seu orçamento aprovado e [...]os instrumentos necessários para que o país viva em normalidade do ponto de vista económico e do ponto de vista financeiro".
O ministro português das Finanças disse ainda ter salientado aos seus homólogos europeus "que o país tem, neste momento, os instrumentos e a determinação de, enquanto [o atual Governo] estiver em funções, prosseguir esta política".
O Presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia da República e convocou eleições antecipadas para 10 de março de 2024, na sequência do pedido de demissão do primeiro-ministro, António Costa.
A escolha da data visava a votação final global do OE2024, cuja aprovação aconteceu no passado dia 29 de novembro.