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Ministro reconhece atraso no TGV, mas diz que é recuperável

O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações reconhece que há algum atraso no desenvolvimento do projecto da alta velocidade ferroviária (TGV), mas considera que não é irrecuperável. Mário Lino adiantou que a posição do Governo vai no sentido

30 de Maio de 2005 às 21:03
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O ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações reconhece que há algum atraso no desenvolvimento do projecto da alta velocidade ferroviária (TGV), mas considera que não é irrecuperável. Mário Lino adiantou que a posição do Governo vai no sentido da recuperação desse atraso e que as datas acordadas com Espanha para as ligações ibéricas Porto/Vigo em 2009 e Lisboa/Madrid em 2010 são para manter.

O ministro, que falava em Lisboa após uma reunião com o presidente da Junta da Extremadura, Juan Carlos Ibarra, reagiu assim à informação avançada pelo Jornal de Negócios de que um relatório da RAVE – Rede de Alta Velocidade, entregue ao Governo, considerava irrealistas as datas previstas para as principais ligações de TGV ibéricas e sugeria o adiamento para 2013 das ligações ibéricas, designadamente do Lisboa/Madrid.

«Se há algum atraso, se há organismos que se atrasaram, vão ter de recuperar. É isso que espera. O meu objectivo neste momento é cumprir os prazos. É para isso que estou a trabalhar”, disse quando questionado pelos jornalistas. O ministro reconhece que “é um objectivo exigente, mas possível e é nessa possibilidade que estamos a trabalhar».

Mário Lino admitiu ainda que as alterações políticas que também são responsáveis por atrasos neste projecto. Em relação à reavaliação em curso de algumas opções, designadamente o traçado da ligação Lisboa/Porto, o ministro diz que “não é uma reavaliação política, mas sim técnica, em relação à qual haverá depois uma decisão política. Como sabe, os técnicos nessa matéria têm posições muito distintas e portanto há uma avaliação técnica para depois tomar uma decisão política”, que prevê até ao final de Julho.

Em relação ao projecto de alta velocidade, presidente da Extremadura disse que não há qualquer variação em relação ao que tinha sido conversado entre os ministros português e espanhola Magdalena Alvarez no início de Maio. A ligação Lisboa/Madrid será assegurada por uma linha nova, electrificada via dupla, bitola europeias e 2h45 minutos entre Lisboa e Madrid.

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