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Ministro do Trabalho e Banca trocam acusações sobre desemprego em Espanha

O governo destaca os excessos do sistema financeiro, enquanto a banca considera as crises financeira, económica e social os grandes culpados do número de desempregados do país.

14 de Junho de 2011 às 19:35
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Valério Gomes, Ministro do Trabalho, defende que os comportamentos dos bancos e os riscos corridos pelo sector imobiliário foram os impulsionadores da taxa de desemprego. Segundo o jornal “Cinco Días”, o ministro admitiu que a reforma laboral realizada até agora terá sido insuficiente, contudo as medidas foram aplicadas a todos os segmentos. Valério Gomes acrescenta ainda que os prémios ganhos pela Banca deveriam ser repensados de forma a evitar investimentos de maior risco. Numa posição contrária encontra-se Isidro Fainé, Presidente Confederación Española de Cajas de Ahorros (CECA) e do banco La Caixa. Fainé acredita que a confiança dos investidores foi influenciada pela crise social e financeira, tendo as eleições tido também uma quota-parte da culpa. “A economia espanhola vai recuperar, mas de uma forma lenta, não haverá emprego até 2012 (…) e o crédito malparado irá aumentar de 6,11% para 7%”, avisa Isidro Fainé. Porém assegura que estes passos são normais até haver um ajuste na economia nacional.
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