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Ministério Público acusa três ex-administradores da Gaianima

Ex-administradores da antiga empresa municipal de Gaia foram acusados de abuso de poder, infidelidade e peculato de uso.

Bruno Simão/Negócios
Negócios 07 de Setembro de 2016 às 09:40
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Ricardo Almeida, Angelino Ferreira e João Vieira Pinto, três antigos administradores da empresa municipal de Vila Nova de Gaia, Gaianima, foram acusados pelo Ministério Público de abuso de poder, infidelidade e peculato de uso por factos ocorridos na sua gestão entre 2011 e 2013.

 

A investigação, que segundo o Público foi liderada pela Polícia Judiciária e a Inspecção Geral de Finanças, foi desencadeada por uma queixa apresentada em 2014 pela autarquia de Vila Nova de Gaia, um ano depois das eleições autárquicas que puseram fim a mais de uma década de domínio do PSD na cidade, e depois de uma auditoria interna ter revelado irregularidades nos contratos celebrados pela empresa pública.

 

Segundo esta auditoria, os administradores terão violado de forma reiterada as regras de contratação pública e a lei dos compromissos, e terão feito facturação abusiva de serviços que não foram realizados, tudo actuações que conduziram à deterioração da situação financeira da empresa municipal, que entretanto já foi extinta pelo PS em meados de 2015.

 

O Público tentou contactar Ricardo Almeida, Angelino Ferreira e o ex-futebolista João Vieira Pinto, mas só conseguiu falar com o primeiro. O actual vereador na Câmara do Porto diz ter sido notificado em Junho de que foi constituído arguido no processo, mas garante desconhecer o teor da acusação, agora tornado pública. 

Os crimes ocorreram durante os mandatos de Luís Filipe Menezes, mas este não será visado no processo.

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