Notícia
Médicos que aceitaram "congresso de luxo" ilibados de corrupção
Justiça mandou arquivar o processo de investigação sobre indícios de corrupção. Mas mandou extrair certidão para eventual instauração de processos disciplinares.
15 de Maio de 2012 às 10:20
Os 27 médicos portugueses que em 2006 viajaram para um congresso de ginecologia e obstetrícia em Kuala Lumpur, tendo nos três últimos dias do programa feito uma viagem de lazer a uma ilha paradisíaca a 700 quilometros da Malásia (Langkawi), foram ilibados da suspeita de crime de corrupção.
Segundo avança hoje o jornal "Público", o Departamento de Investigação e Acção Penal considerou que não há indícios suficientes de que depois de terem aceite a viagem, oferecida na altura pelos laboratórios J.Neves, os médicos tenham passado a receitar mais medicamentos daqueles laboratórios.
Esta relação causal será indispensável para que o crime de corrupção passiva seja provado. No entanto, por considerar o comportamento destes profissionais "eticamente censurável", o procurador do DIAP ordenou a extracção de certidões para eventuais "efeitos disciplinares", refere o jornal, passando agora a decisão para a Ordem dos Médicos.
É que, apesar de os responsáveis do laboratório terem garantido que foram os médicos que pagaram o programa suplementar da viagem, o procurador considera haver indícios de que a viagem foi integralmente oferecida pela J. Neves.
A história foi divulgada pela TVI em Maio de 2009.
Segundo avança hoje o jornal "Público", o Departamento de Investigação e Acção Penal considerou que não há indícios suficientes de que depois de terem aceite a viagem, oferecida na altura pelos laboratórios J.Neves, os médicos tenham passado a receitar mais medicamentos daqueles laboratórios.
É que, apesar de os responsáveis do laboratório terem garantido que foram os médicos que pagaram o programa suplementar da viagem, o procurador considera haver indícios de que a viagem foi integralmente oferecida pela J. Neves.
A história foi divulgada pela TVI em Maio de 2009.