Notícia
Marcelo: Portugueses estão "fartos" da campanha eleitoral
Campanha teve "pouco conteúdo e muita e má forma", defende o professor.
20 de Janeiro de 2011 às 22:22
Marcelo Rebelo de Sousa considera que "as pessoas estão fartas" da campanha presidencial, que teve "pouco conteúdo e muita e má forma", reiterando que Cavaco Silva será eleito à primeira volta.
Marcelo Rebelo de Sousa acredita na eleição de Cavaco à primeira volta e defende que a divisão dos adversários de Cavaco Silva "não foi uma boa ideia", recordando que as três sondagens a que hoje teve acesso (uma de cada estação de televisão) dão uma vitória ao candidato social-democrata e um "resultado fraco para Manuel Alegre, muito aquém dos 30 por cento" que o professor antecipava.
Quanto à campanha eleitoral, o professor disse à Lusa que "as pessoas estão fartas". Marcelo Rebelo de Sousa falava à margem do lançamento do livro "O urbanismo, o ordenamento do território e os tribunais", coordenado pela professora Fernanda Paula Oliveira, que decorreu esta tarde, em Lisboa.
Para o professor, esta campanha eleitoral teve "pouco conteúdo e muita e má forma, muito apelo ao voto, muita dramatização, às vezes demasiadamente excessiva como seja 'posso levar um tiro na cabeça' ou as chamadas anónimas".
Por isso, defende Marcelo Rebelo de Sousa, "foi mais um discurso pela negativa do que pela positiva". Admitindo que na última semana de campanha eleitoral "é sempre assim", o professor afirma que "estas eleições foram particularmente pobres no conteúdo e particularmente intensas no discurso meramente de apelo ao voto".
"Não traz nada de novo, trouxe muita repetição, levando muitas pessoas a desejar, de facto, verem-se livres das eleições presidenciais", afirmou.
Marcelo Rebelo de Sousa acredita na eleição de Cavaco à primeira volta e defende que a divisão dos adversários de Cavaco Silva "não foi uma boa ideia", recordando que as três sondagens a que hoje teve acesso (uma de cada estação de televisão) dão uma vitória ao candidato social-democrata e um "resultado fraco para Manuel Alegre, muito aquém dos 30 por cento" que o professor antecipava.
Para o professor, esta campanha eleitoral teve "pouco conteúdo e muita e má forma, muito apelo ao voto, muita dramatização, às vezes demasiadamente excessiva como seja 'posso levar um tiro na cabeça' ou as chamadas anónimas".
Por isso, defende Marcelo Rebelo de Sousa, "foi mais um discurso pela negativa do que pela positiva". Admitindo que na última semana de campanha eleitoral "é sempre assim", o professor afirma que "estas eleições foram particularmente pobres no conteúdo e particularmente intensas no discurso meramente de apelo ao voto".
"Não traz nada de novo, trouxe muita repetição, levando muitas pessoas a desejar, de facto, verem-se livres das eleições presidenciais", afirmou.