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Marcelo: "Pensem como demorou tempo e foi custoso pôr de pé uma democracia e como é fácil destruí-la"
O Presidente da República, na tradicional mensagem de Ano Novo, pede ambição e faz pedidos aos portugueses "simples mas exigentes". Apela ao voto.
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Na tradicional mensagem de Ano Novo, o Presidente da República pediu aos portugueses ambição, que diz não ser incompatível com bom senso.
"Podemos e devemos ter a ambição de continuar e reforçar a nossa vocação de plataforma que une povos, culturas e civilizações". Mas as ambições são mais. Marcelo Rebelo de Sousa diz que "podemos e devemos ter a ambição de assegurar que a nossa economia não só se prepare para enfrentar qualquer crise que nos chegue, como queira aproximar-se das mais dinâmicas da Europa prosseguindo um caminho de convergência agora retomado". É que, "num Portugal, que saiu da crise, reganhou esperança", "precisa de olhar para mais longe e mais fundo".
E ambicionar que não haja um em cada cinco portugueses na pobreza.
No rol das ambições, Marcelo quer, ainda, mais ambição para "dar mais credibilidade, transparência, verdade às nossas instituições políticas", para que haja confinaça.
Ou seja, Marcelo pede economia mais forte, sociedade mais justa, política e políticos mais confiáveis. "Será pedir muito a todos nós, neste ano de 2019?", questiona Marcelo Rebelo de Sousa, para dar a resposta: "não. Não é".
E nestes apelos para que os portugueses tenham ambição, o Presidente da República - lembrando o período eleitoral "que já começou em 2018", faz outro apelo. "Votem. Não se demitam de um direito que é vosso, dando mais poder a outros do que aquele que devem ter".
Volta, a este propósito, aos alertas sobre o populismo. Mas vai mais longe. "Pensem como demorou tempo e foi custoso pôr de pé uma democracia e como é fácil destruí-la, com arrogâncias intoleráveis, promessas impossíveis, apelos sem realismo, radicalismos temerários, riscos indesejáveis".
A propósito das eleições pede que se debata tudo "com liberdade, mas não se criem feridas desnecessárias e complicadas de sarar. Chamem a atenção dos que querem ver eleitos para os vossos direitos e as vossas escolhas políticas pela opinião, pela manifestação, pela greve, mas respeitem sempre os outros".
E se quiserem ser candidatos, diz o Presidente, "analisem, com cuidado, o vosso percurso passado e assumam o compromissos de não desiludir os vossos eleitores".
Na mensagem de Ano Novo, o Presidente lembra os atos eleitorais de Portugal em 2019, mas também os europeus e a saída do reino Unido da União Europeia, deixando, diz, a Europa mais pobre. Uma europa, salienta, que vê a economia desacelerar e que "vê crescerem promessas sem democracia e sem pleno respeito da dignidade das pessoas". Mas garante: "não há ditadura, mesmo a mais sedutora, que substitua a democracia, mesmo a mais imperfeita". Marcelo Rebelo de Sousa deixou a mensagem gravada, já que esta terça-feira 1 de janeiro de 2019 se encontra no Brasil para a tomada de posse de Bolsonaro.
"Podemos e devemos ter a ambição de continuar e reforçar a nossa vocação de plataforma que une povos, culturas e civilizações". Mas as ambições são mais. Marcelo Rebelo de Sousa diz que "podemos e devemos ter a ambição de assegurar que a nossa economia não só se prepare para enfrentar qualquer crise que nos chegue, como queira aproximar-se das mais dinâmicas da Europa prosseguindo um caminho de convergência agora retomado". É que, "num Portugal, que saiu da crise, reganhou esperança", "precisa de olhar para mais longe e mais fundo".
No rol das ambições, Marcelo quer, ainda, mais ambição para "dar mais credibilidade, transparência, verdade às nossas instituições políticas", para que haja confinaça.
Ou seja, Marcelo pede economia mais forte, sociedade mais justa, política e políticos mais confiáveis. "Será pedir muito a todos nós, neste ano de 2019?", questiona Marcelo Rebelo de Sousa, para dar a resposta: "não. Não é".
E nestes apelos para que os portugueses tenham ambição, o Presidente da República - lembrando o período eleitoral "que já começou em 2018", faz outro apelo. "Votem. Não se demitam de um direito que é vosso, dando mais poder a outros do que aquele que devem ter".
Volta, a este propósito, aos alertas sobre o populismo. Mas vai mais longe. "Pensem como demorou tempo e foi custoso pôr de pé uma democracia e como é fácil destruí-la, com arrogâncias intoleráveis, promessas impossíveis, apelos sem realismo, radicalismos temerários, riscos indesejáveis".
A propósito das eleições pede que se debata tudo "com liberdade, mas não se criem feridas desnecessárias e complicadas de sarar. Chamem a atenção dos que querem ver eleitos para os vossos direitos e as vossas escolhas políticas pela opinião, pela manifestação, pela greve, mas respeitem sempre os outros".
E se quiserem ser candidatos, diz o Presidente, "analisem, com cuidado, o vosso percurso passado e assumam o compromissos de não desiludir os vossos eleitores".
Na mensagem de Ano Novo, o Presidente lembra os atos eleitorais de Portugal em 2019, mas também os europeus e a saída do reino Unido da União Europeia, deixando, diz, a Europa mais pobre. Uma europa, salienta, que vê a economia desacelerar e que "vê crescerem promessas sem democracia e sem pleno respeito da dignidade das pessoas". Mas garante: "não há ditadura, mesmo a mais sedutora, que substitua a democracia, mesmo a mais imperfeita". Marcelo Rebelo de Sousa deixou a mensagem gravada, já que esta terça-feira 1 de janeiro de 2019 se encontra no Brasil para a tomada de posse de Bolsonaro.