Notícia
Marcelo homenageia Eduardo dos Santos em Luanda, com agenda bilateral "muito intensa"
Em Luanda, o Presidente da República recusou comentar as queixas da oposição sobre as eleições angolanas.
27 de Agosto de 2022 às 13:32
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, recusou comentar as queixas da oposição sobre as eleições de Angola e disse que está em Luanda para prestar homenagem ao ex-presidente José Eduardo dos Santos, mas terá uma agenda bilateral "muito intensa".
Na sexta-feira, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), partido dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), rejeitou os resultados e pediu uma comissão internacional para contar os votos a partir das atas síntese que os partidos têm.
Confrontado com a possibilidade de os países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa ajudarem nesse processo, Marcelo Rebelo de Sousa limitou-se a dizer aos jornalistas, à chegada ao hotel em Luanda, que essa "é uma realidade que ainda não existiu, não vale a pena antecipar".
Em Angola, "está em curso o processo eleitoral" e, "por maioria de razão não farei" comentários, disse Marcelo Rebelo de Sousa, não esclarecendo se irá reunir-se com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Sobre o dia das eleições angolanas, o chefe de Estado português elogiou a "tranquilidade do ato eleitoral em termos do que deve ser um momento de vivência normal democrática".
O Presidente português confirmou que irá ter "um programa muito intenso" hoje de reuniões com os homólogos de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, países da CPLP que estão representados ao mais alto nível nas cerimónias fúnebres oficiais de homenagem a José Eduardo dos Santos, no domingo.
A receber o chefe de Estado português esteve o ministro das Relações Exteriores angolano, Téte António, com quem esteve reunido no automóvel à porta do hotel.
"Tenho dito que durante o processo eleitoral não vou intervir e o processo eleitoral está em curso", resumiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois, o Presidente saiu do hotel para a Ilha de Luanda, onde tomou o pequeno-almoço, sempre rodeado da comitiva e de elementos das forças de segurança angolanas.
Na sexta-feira, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), partido dado como derrotado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), rejeitou os resultados e pediu uma comissão internacional para contar os votos a partir das atas síntese que os partidos têm.
Em Angola, "está em curso o processo eleitoral" e, "por maioria de razão não farei" comentários, disse Marcelo Rebelo de Sousa, não esclarecendo se irá reunir-se com o líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior.
Sobre o dia das eleições angolanas, o chefe de Estado português elogiou a "tranquilidade do ato eleitoral em termos do que deve ser um momento de vivência normal democrática".
O Presidente português confirmou que irá ter "um programa muito intenso" hoje de reuniões com os homólogos de São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique, países da CPLP que estão representados ao mais alto nível nas cerimónias fúnebres oficiais de homenagem a José Eduardo dos Santos, no domingo.
A receber o chefe de Estado português esteve o ministro das Relações Exteriores angolano, Téte António, com quem esteve reunido no automóvel à porta do hotel.
"Tenho dito que durante o processo eleitoral não vou intervir e o processo eleitoral está em curso", resumiu Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois, o Presidente saiu do hotel para a Ilha de Luanda, onde tomou o pequeno-almoço, sempre rodeado da comitiva e de elementos das forças de segurança angolanas.