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Mapa: Portugal está entre as economias que mais recuperam em 2021 em todo o mundo

O ano de 2020 foi catastrófico para a saúde das economias em todo o mundo, com vários países a registarem quedas expectáveis de dois dígitos. Agora, o FMI aponta para uma recuperação em praticamente todas as nações no ano que está agora a começar. Portugal surge entre as maiores recuperações.

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Depois de um ano marcado por uma crise pandémica, que rapidamente se transformou numa das maiores crises económicas de sempre, espera-se que os planos de vacinação já em vigor sejam capazes acabar com a pandemia e ajudar a uma recuperação económica. Mas, para alguns países, os níveis continuarão abaixo dos registados em pré-pandemia.

De acordo com as previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) há até vários países que vão crescer dois dígitos em 2021, mas há ainda outros em que a economia continuará sem dar sinais de resiliência no período em análise.

No caso de Portugal, a instituição internacional espera que a economia nacional seja capaz de registar uma recuperação de 6,5% no ano que agora inicia, o que representa o 27.º maior crescimento económico entre os 193 países avaliados e representados na Organização das Nações Unidas (ONU).

Depois de uma esperada contração de 10% em 2020, o FMI aponta para um crescimento igualmente robusto, mas para patamares ainda muito abaixo do período que antecedeu a pandemia. O choque provocado por esta pandemia é, por isso, muito superior ao sentido nos anos entre as crises de 2009 e 2014. Esta previsão do FMI é mais pessimistas do que a do Banco de Portugal, que aponta para uma queda de 8,1% no PIB (produto interno bruto) no ano que agora terminou.

Em comparação com os pares na Europa, Portugal deverá registar a terceira maior recuperação económica entre os 27 Estados-membro da União Europeia (UE), apenas superado pela vizinha Espanha (7,2%) e pela Eslováquia (6,9%). O FMI prevê que os países conheçam contrações económicas de 12,8% e 7,1% em 2020, respetivamente.

Mas há países que irão conseguir uma recuperação ainda mais pronunciada, bem acima dos 10%. É o caso da Líbia (76%), de Macau (23,9%), das Maldivas (12,7%) e das Fiji (11,5%). Nos mercados emergentes o destaque vai para a China, a segunda maior economia do mundo, que mesmo tendo sido o epicentro da pandemia conseguirá registar uma expansão económica de 1,9% 2020, com o FMI a prever um crescimento de 8,2% em 2021. A Índia, outro país com um grande potencial económico, viu a sua economia cair mais de 10%, mas conhecerá uma recuperação de 8,8% este ano.

Do lado "negro" da tabela estão países como a Venezuela, cuja economia irá sofrer uma queda de 10% em 2021. Palau (-7,4%), Tonga (-3,5%) e Sudão do Sul (-2,3%) são outros dos países que ainda não conseguirão atingir crescimento.

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