Notícia
Maioria dos portugueses a favor de uso do telemóvel para vigiar covid-19
No caso de voltar a surgir uma nova vaga de infeções, 81% dos portugueses concorda com a aplicação de novos períodos de confinamento rigoroso como o que existiu durante o estado de emergência.
02 de Junho de 2020 às 09:08
A maioria dos portugueses (61%) concorda com o recurso à vigilância de infetados por coronavírus através do telemóvel, no caso de haver uma nova vaga em Portugal. Esta é uma das conclusões de um barómetro realizado pela Pitagórica para o Jornal de Notícias, cujos resultados são publicados esta terça-feira, 2 de junho.
Segundo o mesmo jornal, só 25% dos inquiridos recusa abdicar de parte da sua liberdade para permitir a identificação de quem esteve próximo de doentes através dos movimentos dos smartphones. Esta recusa é mais acentuada no Sul e entre os jovens de 18 a 34 anos, enquanto no Centro e Grande Porto há mais disponibilidade para o recurso à vigilância eletrónica.
Já no caso de voltar a surgir uma nova vaga de infeções, 81% dos inquiridos concorda com a aplicação de novos períodos de confinamento rigoroso como o que existiu durante o estado de emergência.
Segundo o mesmo jornal, só 25% dos inquiridos recusa abdicar de parte da sua liberdade para permitir a identificação de quem esteve próximo de doentes através dos movimentos dos smartphones. Esta recusa é mais acentuada no Sul e entre os jovens de 18 a 34 anos, enquanto no Centro e Grande Porto há mais disponibilidade para o recurso à vigilância eletrónica.